Após um crescimento nos gastos com a Previdência Social e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) no meio do ano, os custos se estabilizaram em agosto e setembro, melhorando as perspectivas do governo para alcançar a meta de déficit fiscal zero em 2024.
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou essa mudança em encontro com agências de classificação de risco em Nova York, acompanhado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Haddad afirmou que, apesar das preocupações iniciais, as despesas se acomodaram no último Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, permitindo uma maior tranquilidade na equipe do governo. O relatório, divulgado na sexta-feira (20), também descongelou R$ 1,7 bilhão em verbas e destacou que os gastos estão dentro da regra do arcabouço, limitados a um crescimento de 2,5% acima da inflação.
O ministro pediu que as agências elevem o Brasil a grau de investimento, argumentando que a atual classificação, duas notas abaixo, não reflete a realidade do país, que possui um superávit comercial de cerca de US$ 100 bilhões e US$ 350 bilhões em reservas internacionais.
Sobre a inflação, Haddad previu uma queda contínua nos próximos anos, acompanhada pela redução da taxa de juros. Ele lembrou que a inflação de 2022 foi distorcida pela redução do imposto sobre combustíveis e que, atualmente, a inflação está significativamente mais baixa do que há dois anos.
Nesta manhã, Lula e Haddad se reuniram com dirigentes das agências de classificação Standard & Poor’s e Moody’s, e na terça-feira (24), Lula fará o discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas.
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