Em agosto, a arrecadação federal atingiu R$ 201,6 bilhões, alta de 11,95% acima da inflação em relação ao mesmo mês do ano passado, marcando o maior valor para o mês desde 1995.
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No acumulado de janeiro a agosto, a receita totalizou R$ 1,7 trilhão, alta de 9,47% ajustada pela inflação, também recorde para o período.
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O crescimento da arrecadação de 2024 é atribuído a vários fatores: aumento real de 19,31% no Imposto de Renda Retido na Fonte sobre o Capital (IRRF-Capital), 19,34% nas receitas de PIS e Cofins, e 17,99% no Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).
A alta do IRRF-Capital se deve à tributação antecipada dos fundos exclusivos. O aumento do PIS/Cofins está relacionado ao crescimento das vendas e ao consumo, enquanto o IRPF reflete a atualização de bens e direitos no exterior pela nova Lei das Offshores.
Apesar do recorde na arrecadação, o governo enfrenta desafios para cumprir a meta fiscal de 2024, que prevê déficit primário zero com uma margem de tolerância de R$ 28,8 bilhões.
Para atingir essa meta, são necessários R$ 168 bilhões adicionais este ano. A equipe econômica enfrenta dificuldades devido a atrasos em outras fontes de receita, como os votos de desempate do governo nos julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
A nova estimativa de receitas para o Carf será divulgada nesta sexta-feira (20), juntamente com o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento.
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