A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, assegurou que a revisão dos gastos do governo será feita com “inteligência, racionalidade e justiça social” sem comprometer os programas sociais. Ela destacou que os filtros aplicados ao Bolsa Família resultaram em uma economia de R$ 12 bilhões.
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Durante a pandemia, o cadastro do Bolsa Família foi facilitado, mas com a melhora da situação econômica, muitas pessoas deixaram de precisar do benefício. “O Brasil cresceu quase 3% no ano passado, e temos recordes de empregos. Isso significa que muita gente não precisa mais do Bolsa Família”, disse a ministra.
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Tebet afirmou que o dinheiro economizado está sendo redirecionado para outras políticas públicas e para resolver o déficit fiscal, e garantiu que não há possibilidade de o governo acabar com o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Ela enfatizou que o governo não pode gastar mais do que arrecada, mas também não pode gastar menos do que o necessário.
A ministra destacou que muitas políticas públicas abandonadas durante o governo anterior foram retomadas em 2023, incluindo a atualização do valor da merenda escolar, a reestruturação da Farmácia Popular e a retomada do programa Minha Casa, Minha Vida.
Tebet reconheceu o desafio de sua pasta, mas afirmou que os cortes serão feitos com sensibilidade, focando em eliminar fraudes, erros e irregularidades. Ela garantiu que as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) serão preservadas, mesmo que cortes temporários sejam necessários
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