Federação Brasilcom, Abicom, SindTRR, Fecombustíveis e Sindicom assinaram um comunicado conjunto enfatizando que a medida não resolve devidamente o equilíbrio das finanças públicas, após a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores e municípios menores. (Foto: Unsplash)
Segundo as entidades, a proibição de compensar créditos de PIS/Cofins com outros tributos federais represará esses créditos, forçando as empresas a buscar financiamentos adicionais, o que compromete o fluxo de caixa e a competitividade. (Foto: Unsplash)
O litro da gasolina subirá R$ 0,20, passando de R$ 2,81 para R$ 3,01, representando uma alta de 7,12%. Já o preço médio do gás de cozinha de 13kg terá um aumento de R$ 3,10, passando a R$ 34,70, ou uma elevação de 9,81%. (Foto: Agência Brasil)
O último reajuste da gasolina pela estatal ocorreu em outubro de 2023, quando houve uma redução de R$ 0,12, para R$ 2,81 o litro. O último aumento havia sido em agosto do ano passado, segundo dados da companhia. (Foto: Agência Brasil)
O monóxido de carbono é um gás inodoro e fatal em locais fechados, liberado pelos escapamentos de carros a gasolina, diesel ou álcool. (Foto: Instagram)
A gasolina terá um aumento de R$ 0,15 por litro, passando de R$ 1,22 para R$ 1,37.O diesel terá um aumento de R$ 0,12 por litro, passando de R$ 5,91 para R$ 6,03. Já o gás de cozinha terá um aumento de R$ 0,16 por quilo, passando de R$ 1,26 para R$ 1,41. (Foto: Agência Brasil)
A parcela da Petrobras na gasolina vendida na bomba vai ser, em média, de R$ 2,05 por litro. (Foto: Agência Brasil)
O preço médio de venda da gasolina vai ser de R$ 2,81 por litro, uma redução de R$ 0,12 por litro. (Foto: Agência Brasil)
O fim da cobrança de PIS e Cofins sobre o diesel pode reduzir o preço do combustível em cerca de R$ 0,12 por litro, o que representaria uma queda de cerca de 2%. (Foto: Agência Brasil)
Entidades representativas de distribuidoras de combustível criticaram a Medida Provisória (MP) nº 1.227/2024, apelidada de “MP do Fim do Mundo”, por suas restrições à compensação de créditos de PIS e Cofins.
Federação Brasilcom, Abicom, SindTRR, Fecombustíveis e Sindicom assinaram um comunicado conjunto enfatizando que a medida não resolve devidamente o equilíbrio das finanças públicas, após a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores e municípios menores.
Segundo as entidades, a proibição de compensar créditos de PIS/Cofins com outros tributos federais represará esses créditos, forçando as empresas a buscar financiamentos adicionais, o que compromete o fluxo de caixa e a competitividade.
Setores como agronegócio, medicamentos e combustíveis serão particularmente afetados pela impossibilidade de utilizar esses créditos. Além disso, alertam para aumento de custos operacionais e impactos no consumidor final, podendo gerar inflação.
As entidades destacam a incompatibilidade da MP com a reforma tributária e defendem um debate mais amplo para encontrar soluções que promovam um ambiente de negócios favorável ao investimento e desenvolvimento econômico sustentável no Brasil.
O Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP) estima que a MP pode aumentar os preços da gasolina em até 7% e do diesel em até 4%, com impacto significativo estimado em R$ 10 bilhões para as distribuidoras de combustíveis.