Home DINHEIRO > ECONOMIA E NEGÓCIOS Volume de serviços no Brasil fica estável em maio após dois meses...

Volume de serviços no Brasil fica estável em maio após dois meses de alta

Após dois meses de alta, o volume de serviços no Brasil manteve-se estável (0,0%) na passagem de abril para maio.

++Domésticos atingidos pelas enchentes no RS tem até dia 26 de julho para aderirem apoio financeiro do governo

Em comparação a maio de 2023, houve um aumento de 0,8%, embora o setor tenha crescido 5,5% em abril.

++Defensoria Pública do Rio de Janeiro lança Escola de Educação financeira

Os serviços estão 12,7% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 0,9% abaixo de dezembro de 2022, o ponto mais alto da série histórica.

No acumulado de 2024, o crescimento foi de 2,0% em relação ao mesmo período de 2023, mas a taxa anual desacelerou de 1,6% em abril para 1,3% em maio. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE.

Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa, destacou a disseminação de taxas negativas em termos setoriais e regionais, com três das cinco atividades pesquisadas apresentando recuo.

O setor de transportes caiu 1,6%, impactado pelo transporte aéreo e rodoviário coletivo de passageiros. Informação e comunicação (-1,1%) e outros serviços (-1,6%) também caíram, após dois meses de altas.

Por outro lado, serviços prestados às famílias cresceram 3,0%, recuperando a perda de 2,7% do mês anterior, impulsionados por restaurantes. Serviços profissionais, administrativos e complementares subiram 0,5%.

Impacto do turismo 

As atividades turísticas caíram 0,2% em maio, após dois meses de alta. Seis dos 12 locais pesquisados tiveram queda, com o Rio Grande do Sul registrando uma redução de 32,3%, devido a enchentes que danificaram a infraestrutura e reduziram a mobilidade.

São Paulo (-1,8%) e Paraná (-2,8%) também tiveram desempenhos negativos. Em contrapartida, o Rio de Janeiro cresceu 2,5% e a Bahia 1,9%.

O volume de transporte de passageiros caiu 7,0% em maio após crescer 10,4% em abril, enquanto o transporte de cargas recuou 0,6%.

O transporte de passageiros está 4,4% abaixo do nível pré-pandemia e 26,4% abaixo do ponto mais alto da série histórica em fevereiro de 2014.

Desempenho 

Em maio, 19 das 27 unidades da federação registraram queda no volume de serviços. Minas Gerais (-2,9%), Santa Catarina (-3,6%), Bahia (-4,1%), Maranhão (-8,7%) e Distrito Federal (-2,1%) foram os principais destaques negativos.

Mato Grosso (6,2%) e Tocantins (27,7%) tiveram as maiores contribuições positivas, impulsionadas pelo transporte de carga, essencial para a economia do Centro-Oeste.

O Rio Grande do Sul cresceu 0,6%, mas a receita nominal caiu 13,6% devido à suspensão das tarifas de pedágio durante as enchentes. A avaliação completa do impacto das enchentes requer a análise dos preços de serviços nos meses subsequentes.

Comparação com maio de 2023

Em comparação com maio de 2023, houve crescimento em quatro das cinco atividades e em 48,2% dos 166 tipos de serviços pesquisados. Informação e comunicação (4,2%), serviços profissionais, administrativos e complementares (3,4%), serviços prestados às famílias (6,5%) e outros serviços (3,3%) apresentaram crescimento. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio tiveram queda de 4,8%.

São Paulo (2,1%), Minas Gerais (1,8%), Rio de Janeiro (0,6%), Amazonas (3,1%) e Bahia (1,3%) foram os principais destaques positivos entre as unidades da federação. Rio Grande do Sul (-5,4%), Mato Grosso (-8,6%) e Mato Grosso do Sul (-8,2%) lideraram as perdas.

O IBGE destacou que a PMS acompanha o comportamento do setor de serviços, investigando a receita bruta das empresas formalmente constituídas com 20 ou mais ocupados em atividades não financeiras. A próxima divulgação será em 13 de agosto, referente ao mês de junho.

Não deixe de curtir nossa página  no Facebook  e também no Instagram para mais notícias do JETSS.

Translate »
Sair da versão mobile