No parecer, o ministro do TCU Benjamin Zymler afirmou que cabe à estatal “buscar que tal solicitação seja emitida por intermédio do ministério supervisor”, que é o Ministério de Minas e Energia. Zymler destacou que, com a exoneração do diretor-presidente da companhia, Jean Paul Prates, a nova gestão da Petrobras deve reavaliar a conveniência e a oportunidade do pedido de solução consensual. (Foto: Agência Brasil)
Na manhã de ontem, o Conselho de Administração da Petrobras aprovou o encerramento antecipado do mandato de Jean Paul Prates e nomeou interinamente a diretora executiva de Assuntos Corporativos, Clarice Coppetti. (Foto: Agência Brasil)
O Ministério de Minas e Energia indicou a engenheira Magda Chambriard para substituir Prates, mas sua nomeação ainda precisa passar por análises internas da empresa, ser aprovada pelo Conselho de Administração e referendada pela assembleia dos acionistas. (Foto: Agência Brasil)
Segundo comunicado divulgado pela empresa, Prates solicitou ao Conselho de Administração da Companhia uma reunião para discutir o encerramento antecipado de seu mandato como presidente da Petrobras de forma negociada. (Foto: Agência Brasil)
“Adicionalmente, o Sr. Jean Paul informou que, uma vez aprovado o encerramento indicado, ele pretende posteriormente apresentar sua renúncia ao cargo de membro do Conselho de Administração da Petrobras. Fatos julgados relevantes serão tempestivamente divulgados ao mercado”, acrescenta o comunicado. (Foto: Agência Brasil)
Na nota, a empresa afirma que Prates solicitou que o “Conselho de Administração da Companhia se reúna para apreciar o encerramento antecipado de seu mandato como Presidente da Petrobras de forma negociada”. (Foto: Agência Brasil)
Além disso, o conselho assegurou que a distribuição dos dividendos não comprometeria a estabilidade financeira da companhia. (Foto: Agência Brasil)
Em comunicado, o conselho declarou que, por maioria, considerou satisfatórias as explicações e atualizações fornecidas pela Diretoria Financeira e de Relacionamento com Investidores a respeito da “viabilidade financeira da empresa a curto, médio e longo prazo e da preservação da governança”. (Foto: Agência Brasil)
Esta não é a primeira vez que a Petrobras faz uma descoberta na Bacia Potiguar neste ano. Anteriormente, a empresa já havia confirmado a presença de petróleo no Poço Pitu Oeste, cerca de 24 km de distância de Anhangá. (Foto: Agência Brasil)
A acumulação foi identificada a uma profundidade de 2.196 metros e a aproximadamente 190 km de Fortaleza e 250 km de Natal. (Foto: Agência Brasil)
O investimento total na planta foi de R$ 12 milhões e a energia gerada será suficiente para suprir as operações do Terminal de Guarulhos, bem como os dutos de entrega de derivados para as companhias distribuidoras de combustíveis e querosene de aviação para o Aeroporto Internacional de Guarulhos, além da Base de Carregamento Rodoviário de Guarulhos (Baguar). (Foto: Agência Brasil)
“Este projeto demonstra nosso compromisso com a descarbonização da matriz energética brasileira e com a construção de uma economia de baixo carbono”, afirma o presidente da Transpetro, Sérgio Bacci. “Temos um compromisso com as pessoas e o meio ambiente, e este projeto é parte disso.” (Foto: Agência Brasil)
A geração de energia limpa proporcionará uma economia anual estimada em R$ 1,8 milhão e evitará a emissão de 246 toneladas de gases do efeito estufa. (Foto: Agência Brasil)
Um deles ocorreu em São Luís, no Maranhão, com governadores do Norte e Nordeste, e outro aconteceu nesta quinta-feira (21) em Brasília, com representantes do Legislativo, Executivo, imprensa e sociedade civil. (Foto: Agência Brasil)
Consciente da oposição enfrentada para explorar essa região, a Petrobras organizou encontros sobre o tema recentemente. (Foto: Agência Brasil)
Contudo, a exploração dessa região, que inclui áreas marítimas localizadas aproximadamente a 550 quilômetros da foz do rio Amazonas, enfrenta forte oposição de grupos ambientalistas, mídia e organizações internacionais, que questionam a expansão da exploração de hidrocarbonetos, apontados como principais contribuintes para o aquecimento global. (Foto: Agência Brasil)
Esta região abrange uma vasta área que se estende da costa marítima do Rio Grande do Norte ao Amapá, incluindo desde a foz do rio Oiapoque até o litoral norte do Rio Grande do Norte, englobando as bacias hidrográficas da foz do rio Amazonas. (Foto: Agência Brasil)
A decisão foi em resposta às recentes repercussões envolvendo a Petrobras, com a intervenção de Lula. (Foto: Agência Brasil)
A Petrobras fechou o ano de 2023 com um lucro de R$ 124,6 bilhões, representando uma queda de 33,8% em relação a 2022. (Foto: Agência Brasil)
A Petrobras pagará R$ 830 milhões em valores atualizados até dezembro de 2023.
35% do valor serão pagos à vista, e o restante parcelado em 48 vezes, corrigidas pela Selic. O primeiro pagamento será feito em até 30 dias após a homologação. (Foto: Agência Brasil)
O Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitou, nesta quarta-feira (15), o pedido da Petrobras para uma solução consensual no processo referente ao contrato com a Unigel. A estatal buscava um acordo para evitar a suspensão do contrato de arrendamento das plantas de fertilizantes, assinado em dezembro do ano passado.
No parecer, o ministro do TCU Benjamin Zymler afirmou que cabe à estatal “buscar que tal solicitação seja emitida por intermédio do ministério supervisor”, que é o Ministério de Minas e Energia. Zymler destacou que, com a exoneração do diretor-presidente da companhia, Jean Paul Prates, a nova gestão da Petrobras deve reavaliar a conveniência e a oportunidade do pedido de solução consensual.
Na manhã de hoje, o Conselho de Administração da Petrobras aprovou o encerramento antecipado do mandato de Jean Paul Prates e nomeou interinamente a diretora executiva de Assuntos Corporativos, Clarice Coppetti. O Ministério de Minas e Energia indicou a engenheira Magda Chambriard para substituir Prates, mas sua nomeação ainda precisa passar por análises internas da empresa, ser aprovada pelo Conselho de Administração e referendada pela assembleia dos acionistas.
Contrato com a Unigel
No início de abril deste ano, a área técnica do TCU solicitou a suspensão do contrato entre a Petrobras e a empresa de fertilizantes Proquigel Química (Grupo Unigel), alegando indícios de irregularidades. O parecer dos técnicos apontou falhas nas justificativas para a realização do negócio, a ausência de assinatura no contrato de instâncias superiores da companhia e o fato de a Petrobras assumir os riscos do negócio em um cenário de mercado desfavorável.
A avaliação foi de que a assinatura traria um prejuízo de R$ 487,1 milhões no prazo de oito meses. O contrato, fechado em 29 de dezembro do ano passado, no valor de R$ 759,2 milhões, tem vigência de 240 dias. A transação foi do tipo tolling, onde há industrialização por encomenda. A Petrobras forneceria gás e receberia fertilizante da Unigel, assumindo a responsabilidade pela comercialização. Nesse ponto, os técnicos concluíram que haveria ônus para a estatal, pois seria uma operação deficitária.
O acordo envolve as unidades da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) de Sergipe e da Bahia, de propriedade da Petrobras, arrendadas para a Unigel em 2020. As fábricas estavam com operações paralisadas devido a dificuldades financeiras.
A Fafen-BA é uma unidade de fertilizantes nitrogenados com capacidade instalada para produção de ureia de 1,3 mil toneladas por dia, além de poder comercializar amônia, gás carbônico e agente redutor líquido automotivo (Arla 32). A Fafen-SE tem capacidade instalada para produção de 1,8 mil toneladas de ureia por dia e pode comercializar amônia, gás carbônico e sulfato de amônio, também usado como fertilizante.