A taxa de desemprego do país no primeiro trimestre de 2024 foi de 7,9%, uma queda de 0,9 ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2023, que registrou 8,8%.
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Esses dados foram divulgados hoje (17) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta é a menor taxa para o primeiro trimestre nos últimos dez anos, superando o índice de 7,2% registrado no primeiro trimestre de 2014.
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Na comparação anual, a taxa de desocupação caiu em 21 estados e no Distrito Federal. As unidades da federação com os menores índices de desocupação incluem Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Goiás e DF.
No entanto, quatro estados registraram aumento na desocupação: Rondônia (de 3,2% a 3,7%), Roraima (de 6,8% a 7,6%), Rio Grande do Sul (de 5,4% a 5,8%) e Mato Grosso do Sul (de 4,8% a 5%). Em Santa Catarina, a taxa permaneceu estável em 3,8%.
“A trajetória de queda anual, que já vem sendo observada em outros trimestres, se manteve”, afirmou Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostras de domicílios do IBGE, em nota.
No primeiro trimestre de 2024, 1,9 milhão de pessoas estavam em busca de trabalho há dois anos ou mais, representando uma redução de 14,5% em relação ao primeiro trimestre de 2023, quando esse número era de 2,2 milhões.
A pesquisa também revelou um aumento no rendimento médio real mensal habitual, que foi de R$ 3.123 no trimestre encerrado em março, em comparação com R$ 3.004 no mesmo período do ano passado.
As taxas de desocupação continuam maiores para mulheres, pessoas pretas e pardas, e aquelas com ensino médio incompleto, todas acima da média nacional de 7,9%. No primeiro trimestre, a taxa de desocupação foi de 6,5% para os homens e 9,8% para as mulheres.
Ao analisar a taxa de desocupação por cor ou raça, os que se declararam brancos (6,2%) ficaram abaixo da média nacional, enquanto os pretos (9,7%) e pardos (9,1%) ficaram acima.
A taxa de desocupação para pessoas com ensino médio incompleto foi de 13,9%. Para aqueles com superior incompleto, a taxa foi de 8,9%, mais que o dobro da verificada para nível superior completo, que foi de 4,1%.
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