More

    Florestas Públicas da Amazônia são concebidas à iniciativa privada para restauração e créditos de carbono

    Data:

    A Floresta Nacional de Bom Futuro (Rondônia, com 17 mil hectares desmatados) e a Gleba João Bento (Rondônia e Amazonas, com quase 56 mil hectares de desmatamento acumulado) serão geridas pela iniciativa privada para fins de restauração e geração de créditos de carbono.

    ++Mineradoras apresentam crescimento no primeiro trimestre e criticam novo imposto seletivo

     ssas unidades de conservação serão as primeiras a participar de um programa inovador na Amazônia, que visa recuperar a vegetação nativa e promover o manejo florestal sustentável em áreas públicas.

    ++Dia das Mães: Setor de Bares e Restaurantes projeta crescimento de 20% em vendas

    O projeto é fruto de um acordo entre o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), firmado na última sexta-feira (3) no Ministério do Meio Ambiente, em Brasília. A iniciativa conta com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que destinará US$ 800 mil em recursos não reembolsáveis do Fundo Verde para o Clima (Green Climate Fund).

    Além das áreas federais, o programa também apoiará projetos de concessão em estados da Amazônia. O diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, Nelson Barbosa, anunciou durante a cerimônia a destinação de R$ 30 milhões para estudos de projetos de concessão na região.

    Os estudos apresentarão modelos de concessão para florestas públicas estaduais que necessitem de restauração da vegetação nativa. As propostas também incluirão mecanismos de retorno financeiro para os investimentos, além de planos de manejo ambiental adequados às características de cada área.

    O SFB estabeleceu a meta de conceder 4 milhões de hectares de florestas públicas federais até 2026. Essas áreas deverão ser integradas a projetos da iniciativa privada para recuperação e manejo florestal sustentável. A expectativa é que essas iniciativas gerem 25 mil empregos e R$ 60 milhões anuais em renda para os municípios envolvidos.

    A iniciativa representa um marco importante na busca por soluções inovadoras para a conservação da Amazônia. Ao aliar a expertise do setor público à capacidade de investimento da iniciativa privada, o programa tem o potencial de promover a restauração em larga escala de áreas degradadas, gerar renda para as comunidades locais e contribuir para o combate às mudanças climáticas.

    Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do Jetss.

     

    Mais Recentes

    Translate »