O lançamento do “Diagnóstico do Empreendedorismo Feminino” nesta quinta-feira (21) no Palácio Guanabara, revela o Rio de Janeiro como o líder nacional em empreendedorismo feminino.
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Este estudo, promovido para incentivar a autonomia econômica das mulheres do estado, aponta para uma predominância feminina à frente de negócios, visando estimular novas iniciativas empresariais e reforçar o papel das mulheres no empreendedorismo.
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Realizado pela Secretaria da Mulher, o diagnóstico aponta que o estado conta com 941 mil mulheres liderando negócios, representando 38% do total de empreendimentos locais, uma porcentagem que supera a média nacional de 34%.
A maioria dessas empreendedoras tem entre 35 e 44 anos, 68% delas atuam no setor de serviços, 52% se identificam como negras, e 53% são responsáveis pelo sustento de suas famílias.
O estudo revela ainda que 85% dos negócios com CNPJ liderados por mulheres são administrados por empreendedoras individuais, com aproximadamente 9% empregando entre um e cinco funcionários, enquanto 66% desses negócios operam de forma informal.
Os resultados do relatório são essenciais para a ampliação e fortalecimento de políticas públicas que apoiam o empreendedorismo feminino, conforme destacado pelo governador Cláudio Castro durante a posse de 30 mulheres no Conselho Estadual do Empreendedorismo Feminino (CEEF), presidido por Heloisa Aguiar, Secretária da Mulher.
Castro enfatizou o papel transformador do empreendedorismo na vida das mulheres, não apenas em termos profissionais, mas também econômicos, sociais e pessoais. Ele ressaltou a importância de desenvolver políticas públicas duradouras e de ação, em vez de apenas projetos.
Heloisa Aguiar, por sua vez, ressaltou que o diagnóstico é fruto de um esforço contínuo iniciado com o Mês Estadual da Mulher Empreendedora, em novembro, compilando dados inéditos sobre o impacto das mulheres na economia do estado.
Ela destacou o papel do Conselho Estadual do Empreendedorismo Feminino como um instrumento democrático e inovador para a construção de políticas públicas avançadas que sirvam de exemplo para o país.
Os membros do conselho, que atuarão por dois anos, terão a missão de assessorar a Secretaria da Mulher na elaboração e promoção de políticas e diretrizes focadas no desenvolvimento do empreendedorismo feminino.
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