Municípios afetados pelos temporais que castigaram partes da região Sudeste na sexta-feira (22), com previsão de continuidade até domingo (24), têm a opção de requisitar a antecipação dos pagamentos do Bolsa Família. Esta medida visa assegurar uma rápida transferência de renda para as famílias impactadas.
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Essa iniciativa, comunicada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) na sexta-feira, foi discutida com representantes de 90 municípios considerados de alto risco durante um encontro focado nas estratégias de resposta aos impactos das chuvas.
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Além da antecipação do Bolsa Família, foi oferecida a alternativa de distribuição de cestas básicas para as famílias prejudicadas, reforçando o suporte financeiro e promovendo a segurança alimentar durante o período emergencial.
As zonas identificadas com “grande perigo” incluem o litoral norte de São Paulo, as regiões serranas, o norte e áreas adjacentes à capital do Rio de Janeiro, a Zona da Mata e o sul de Minas Gerais, além do sul do Espírito Santo.
No Rio de Janeiro, relatos indicam que pelo menos sete pessoas faleceram devido às intensas precipitações. No Espírito Santo, informações da Defesa Civil Estadual às 11h reportaram cerca de 1,2 mil pessoas desalojadas.
O encontro reuniu mais de 250 participantes dos quatro estados, incluindo membros das Secretarias Nacionais de Assistência Social (SNAS), de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan), de Renda de Cidadania (Senarc) e do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad).
Foi orientado às autoridades locais o procedimento para acesso à transferência efetuada pelo MDS de R$ 20 mil para cada grupo de 50 pessoas desabrigadas ou em acolhimento pelo setor público em locais que declararam estado de calamidade pública ou emergência.
Um esquema de plantão foi estabelecido para o final de semana, visando monitorar e oferecer suporte aos municípios afetados, conforme divulgado pelo MDS em suas redes sociais.
Em outra medida de assistência, o Ministério da Saúde anunciou no sábado (23) que estados ou municípios em situação de emergência ou calamidade podem solicitar kits de medicamentos e suporte técnico para os sistemas de saúde locais, em iniciativa apoiada pela Defesa Civil nacional. Cada kit contém 32 tipos de medicamentos e 16 variedades de insumos, atendendo até 1,5 mil pessoas por mês.
Essa ação faz parte do Programa Nacional de Vigilância em Saúde dos Riscos Associados aos Desastres (Vigidesastres).
Adicionalmente, o Ministério da Saúde revelou a ampliação dos recursos destinados a emergências para R$ 1,5 bilhão, antecipando-se aos desafios impostos pelas mudanças climáticas.
A Defesa Civil nacional também mobilizou suporte às áreas afetadas, com o envio do Grupo de Apoio a Desastres (Gade) ao Rio de Janeiro para auxiliar nas operações de resgate e atendimento às vítimas.
Waldez Góes, ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, contactou o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, oferecendo a colaboração das equipes.
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