O trabalho infantil no Brasil aumentou em 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro, após três anos de queda.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua sobre o Trabalho de Crianças e Adolescentes, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 1,881 milhão de pessoas de 5 a 17 anos estavam em situação de trabalho infantil no ano passado.
++Governo adia apresentação de proposta alternativa à desoneração da folha
O número representa um aumento de 7% em relação a 2019.
O levantamento mostra que a incidência do trabalho infantil aumentou em todas as faixas etárias, mas foi mais acentuada entre os adolescentes de 16 e 17 anos. Nessa faixa etária, a proporção de jovens em situação de trabalho infantil passou de 14,9% em 2019 para 16,3% em 2022.
O trabalho infantil é um problema grave que pode ter consequências negativas para o desenvolvimento físico, social e emocional das crianças e adolescentes. Os trabalhadores infantis estão expostos a riscos de acidentes, doenças, violência e exploração. Além disso, o trabalho infantil pode prejudicar a educação e o futuro profissional dos jovens.
O aumento do trabalho infantil no Brasil é um sinal de alerta para a sociedade. É preciso investir em políticas públicas para prevenir e combater esse problema.
O governo federal tem um papel importante na prevenção e no combate ao trabalho infantil. Medidas como a ampliação do acesso à educação, a criação de programas de qualificação profissional e a geração de empregos podem ajudar a reduzir esse problema.
A sociedade também pode contribuir para a prevenção do trabalho infantil. É importante denunciar casos de trabalho infantil às autoridades competentes. Além disso, é importante conscientizar a população sobre os riscos e as consequências do trabalho infantil.
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