A Petrobras iniciou a perfuração do poço de Pitu Oeste, no litoral do Rio Grande do Norte, marcando um novo passo da pesquisa da companhia por óleo e gás na Margem Equatorial. A perfuração será realizada a 53 quilômetros da costa do estado e levará de três a cinco meses.
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A Margem Equatorial se estende pelo litoral brasileiro do Rio Grande do Norte ao Amapá, englobando as bacias hidrográficas da foz do Rio Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. É uma região geográfica considerada de grande potencial pelo setor de óleo e gás.
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No entanto, a exploração das reservas encontradas na região, sobretudo próximo à foz do Rio Amazonas, é criticada por grupos ambientalistas que veem risco de impactos à biodiversidade.
Em maio, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) negou o pedido da Petrobras para realizar atividade de perfuração marítima do bloco FZA-M-59, situado na bacia da Foz do Amazonas. A decisão foi tomada em função do conjunto de inconsistências técnicas para a operação segura em uma nova área exploratória.
A Petrobras também obteve autorização para perfurar o poço Anhangá, localizada a 79 km da costa do Rio Grande do Norte.
Caso decida avançar para a etapa de produção, a Petrobras precisará realizar um novo processo de licenciamento ambiental.
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