A Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revelou que o nível de endividamento das famílias brasileiras caiu pelo segundo mês consecutivo em agosto, chegando a 77,4%, o menor desde junho do ano passado.
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No entanto, a proporção de pessoas com dívidas atrasadas e das que afirmam que não conseguirão quitar os atrasos aumentou.
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A pesquisa revela ainda, que a parcela de brasileiros com contas atrasadas chegou a 30% em agosto, o mesmo patamar de dezembro de 2022.
Outro fator preocupante é o nível de consumidores que afirmam que não vão conseguir pagar as contas atrasadas, ou seja, continuarão inadimplentes. A proporção de 12,7% é a maior da série histórica iniciada em janeiro de 2010.
O cartão de crédito é o vilão do orçamento das famílias brasileiras, com 85,5% de consumidores endividados. Em seguida, as principais modalidades de dívidas são os carnês (17,1%), crédito pessoal (9,2%), e os financiamentos de carro (7,9%) e casa (7,5%).
A CNC estima que a proporção de endividados amplie o ritmo de queda nos próximos meses, aproximando-se de 77% entre setembro e outubro. Porém, prevê que o endividamento deve voltar a crescer na reta final do ano, encerrando 2023 perto de 78% do total de famílias.
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