O governo federal enviou ao Congresso Nacional, na quinta-feira (31), o projeto da LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2024. O documento prevê um crescimento econômico de 2,26% para o próximo ano, uma redução de 0,08 ponto percentual em relação à estimativa anterior.
Os dados foram apresentados pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, em entrevista aos jornalistas na tarde de ontem para falar sobre o projeto da LOA.
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Haddad disse aos jornalistas, que o índice oficial de inflação, o IPCA, também deve ficar em 3,3% em 2024, abaixo dos 3,52% previstos anteriormente. A taxa básica de juros, a Selic, deve encerrar o ano com média de 9,8% ao ano, também abaixo dos 11,08% estimados anteriormente.
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Para os próximos anos, as estimativas do governo são as seguintes:
- 2025: crescimento de 2,8%, IPCA de 3% e Selic média de 7,82% ao ano.
- 2026: crescimento de 2,4%, IPCA de 3% e Selic média de 7,05% ao ano.
- 2027: crescimento de 2,6%, IPCA de 3% e Selic média de 7,06% ao ano.
Para o ministro, a inflação prevista para 2024 está levemente acima do centro da meta de 3% definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Como a meta tem uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, a inflação poderá ficar entre 1,5% e 4,5% no próximo ano sem resultar em descumprimento da meta.
Ele falou ainda, que as projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado na correção do salário mínimo, caíram em relação à LDO, de 3,3% para 3,01% para o próximo ano. Para 2023, a previsão corresponde a 4,48%, mas a estimativa pode ser revisada para cima no fim de setembro.
O texto enviado ao Congresso estima o preço médio do barril do petróleo (usado para estimar receitas da União com royalties) em US$ 73,90 no próximo ano, alta de 12,09% nas importações (excluindo combustíveis) e crescimento de 5,69% na massa salarial nominal.
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