O Programa Desenrola, lançado pelo governo federal em julho, já renegociou R$ 9,5 bilhões em dívidas. O dado é da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que representa os principais bancos do país e refere-se ao período de 17 de julho a 18 de agosto.
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O objetivo do programa é beneficiar clientes com dívidas bancárias de até R$ 100, que podem ter suas anotações negativas retiradas do cadastro de inadimplentes.
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Também podem renegociar dívidas clientes com renda mensal superior a dois salários mínimos e menor que R$ 20 mil, que não estejam incluídos no Cadastro Único do Governo Federal.
No primeiro mês do programa, foram renegociadas 1,5 milhão de dívidas, alcançando 1,1 milhão de clientes. A adesão ao programa segue até 31 de dezembro.
Os principais tipos de dívidas renegociadas são em operações de cartão de crédito, cheque especial e Crédito Direto ao Consumidor (CDC).
A Febraban esclarece que cada banco tem sua estratégia de negócio, adotando políticas próprias para adesão ao programa. As condições para renegociação das dívidas, nessa etapa, serão diferenciadas e caberá a cada instituição financeira, que aderir ao programa, defini-la.
Bancos públicos
Os bancos públicos, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, foram os que mais renegociaram dívidas no primeiro mês do programa. Só o Banco do Brasil renegociou R$ 5,4 bilhões, enquanto a Caixa, R$ 1,5 bilhão.
Os outros bancos privados também participaram do programa, mas em menor escala. O Itaú Unibanco renegociou R$ 250 milhões, enquanto o Bradesco renegociou R$ 200 milhões.
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