O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta última terça-feira (18), que a proposta do governo para desonerar a folha de pagamentos só deve ser enviada ao Congresso Nacional na segunda fase da reforma tributária, que tratará sobre o Imposto de Renda (IR) .
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Para Haddad, a primeira fase só discutirá a tributação sobre o emprego, a que muda a tributação sobre o consumo.
“Ela a desoneração da folha deve vir combinada com a reforma do Imposto de Renda”, declarou Haddad, em Brasília.
Vale ressaltar, que a discussão sobre a desoneração da folha na primeira etapa da reforma foi aprovada pela Câmara dos Deputados na semana retrasada e que será encaminhada ao Senado. Essa ideia é considerada um risco para o ministro.
“Seria muito ruim se isso acontecesse. Vai misturar assuntos muito diferentes e vai comprometer a reforma sobre o consumo”, afirmou Haddad.
No fim de junho, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, em dois turnos, a prorrogação até 2027 da desoneração da folha para 17 setores da economia. Aprovado em caráter terminativo, o texto não passou pelo plenário do Senado e foi encaminhado à Câmara dos Deputados.
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