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    Nova política de dividendos da Petrobras reduz ganhos de acionistas

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    Na noite da última sexta-feira (28), a Petrobras divulgou uma nova política de distribuição de dividendos e informou ainda que reduziu o ganho de acionistas.

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    Segundo a petroleira, a nova política já será aplicada ao resultado do segundo trimestre de 2023, que será divulgado na próxima quinta-feira (3). 

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    A nova política de distribuição de dividendos, ou seja, a  parcela dos lucros distribuída aos acionistas foi definida após reunião do Conselho de Administração da companhia. 

    De acordo com o Conselho, a nova política tem “o objetivo de promover a previsibilidade do fluxo de pagamentos de proventos aos acionistas, ao mesmo tempo, em que garante a perenidade e a sustentabilidade financeira de curto, médio e longo prazos”.

    Agora, segundo a estatal, o percentual de remuneração caiu de 60% para 45% do fluxo de caixa livre (dinheiro à disposição no caixa), que  representa o valor que sobra no caixa após os investimentos. 

    Outra mudança foi a ampliação da definição de investimentos para incluir a recompra de ações, quando a própria companhia adquire suas ações.

    E como será distribuído esses dividendos também sofreram mudanças: 

    De acordo com o Conselho de Administração, a remuneração mínima de US$ 4 bilhões por ano para exercícios só ocorrerá se o preço médio do barril de petróleo tipo Brent for superior a US$ 40 por barril.

    A Petrobras reduzirá sua distribuição de dividendos para 45% do fluxo de caixa livre quando obtiver lucro e sua dívida bruta for igual ou inferior ao nível máximo de endividamento definido no Plano Estratégico 2024–2028. Os dividendos serão, portanto, pagos a cada três meses.

    A política atual estava em vigor desde 2011.

    Na época, o modelo estabelecia que a Petrobras pagaria 60% do fluxo de caixa livre quando a companhia tivesse dívida bruta abaixo de US$ 65 bilhões. No fim de 2021, a petroleira passou a permitir a antecipação de dividendos.

    Petrolíferas internacionais

    Em relação à recompra de ações, a Petrobras concluiu que a prática está alinhada à das principais companhias petrolíferas internacionais, “em complemento ao pagamento de dividendos”. 

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