Manu Gavassi voltou aos palcos na sexta-feira (22) depois de três anos. Desde que participou do Big Brother Brasil em 2020, a atriz e cantora entrou em uma nova fase de sua vida.
Ela mudou a “personagem” que o público viu no reality show e está diferente não só no comportamento, mas também na aparência. Ela fez explante do silicone que tinha nos seios e também não alisa mais os cabelos.
“Criei essa persona que é a ‘garota errada’, desde antes do BBB, e usei ao longo do programa porque sabia que seria muito julgada e ridicularizada pela minha escolha. Naquele momento, foi genial reagir com humor. Saindo do BBB, meu plano deu certo, não fazia mais sentido usar aquele humor. Estava mais me puxando para trás do que me colocando para frente”, contou a artista em entrevista ao jornal O Globo.
Ela disse acreditar que foi com a mudança. “E serei sábia se voltar a usar. Depois, escrevi a música Gracinha, que falava: ‘Cansei de fazer gracinha, meu coração sofre por ser assim, quanto mais gracinha eu faço, mais quebrada estou por dentro, por favor me salve de mim’. É um pedido de socorro, está claro”, comentou Manu.
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As piadas autodepreciativas ficaram para trás, o uso das redes sociais também diminuiu drasticamente, e ela ainda retirou o silicone dos seios, pondo fim ao que intitula “ferramenta de autoafirmação” que não deu certo.
Questionada se passou por uma espécie de síndrome de impostora, ela respondeu à reportagem que vê muitos caras bem-sucedidos que que não são cobrados de absolutamente nada.
“Às vezes, são bem-sucedidos porque fizeram dois trabalhos e são lindos. Só. Ser lindo faz você passar ileso, como homem, uma vida inteira. Como mulher, não. Como mulher você tem que fazer absolutamente tudo. E ainda perguntam o que vem depois. Não importa o quanto você faça, a pergunta que vai ser é: ‘E aí, o que mais?’ E você fala: ‘Estou exausta, não tenho nem horário para dormir, como assim, o que mais?’”, questiona.
Ela não se esquivou de falar porque decidiu mudar sua aparência recentemente, o que inclui um processo que vai na contramão de uma tendência siliconada que se perpetua há décadas.
“Estou num movimento de questionar tudo. Por que me falaram que meu cabelo tinha que ser assim [alisado] e eu acreditei a vida inteira? Não ia amar usá-lo como era na infância? Coloquei silicone nova, aos 24 anos, num período em que eu queria me autoafirmar, agora sou mulher, gente. Cresci. E, anos depois, pensei que eu nunca me senti bem com isso. Daí agora, mais velha, reverti, tirei e me sinto superbem. São questionamentos”, finalizou.
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