Adriana Barros Lima Laurentino, de 46 anos, foi encontrada morta no banheiro de casa horas depois de se submeter a uma “harmonização de bumbum”. O procedimento estético foi realizado na sexta-feira (10/01), na clínica Bodyplastia, no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife. A intervenção estética prometia dar mais volume nas nádegas, além de reduzir a flacidez e as celulites.
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Segundo familiares, logo após ter sido liberado da clínica onde fez o procedimento, Adriana se queixou de dores intensas. De acordo com o “G1”, que teve acesso ao atestado de óbito, ela morreu de “choque séptico” (infecção generalizada) e “infecção no trato urinário”.
Médico sem registro
O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) informou que realizou uma fiscalização emergencial na clínica e que o médico responsável pelo atendimento, Marcelo Alves Vasconcelos, não tem registro para atuar na profissão. Além disso, o Cremepe afirmou que o lugar onde o procedimento foi feito não é adequado para o tipo de intervenção realizada.
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Especula-se que o procedimento tenha sido feito utilizando polimetilmetacrilato, uma substância conhecida como PMMA. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), em novembro de 2024, recomendou que a Anvisa banisse a substância: “(…) é um material não reabsorvível e permanente, que apresenta complicações frequentemente observadas anos após sua aplicação, incluindo formação de nódulos, granulomas, processos inflamatórios crônicos, embolias, necroses teciduais, infecções persistentes, hipercalcemia, insuficiência renal, deformidades irreversíveis e até mortes.”, publicou o conselho em nota na época.
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