Filippo Turetta, de 22 anos, foi condenado à prisão perpétua nesta terça-feira (3) pelo brutal assassinato de sua ex-namorada Giulia Cecchettin, também de 22 anos.
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A jovem, que estava prestes a se formar em engenharia biomédica pela Universidade de Pádua, na Itália, foi encontrada morta em uma vala, embrulhada em sacos plásticos, após ser esfaqueada mais de 70 vezes.
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O crime ocorreu após Turetta confrontar Giulia e exigir que ela reatasse o relacionamento. Ao receber uma negativa, ele a matou. A brutalidade do caso gerou grande comoção pública na Itália, especialmente devido à violência empregada e às circunstâncias envolvendo a morte de Giulia.
Segundo dados do Ministério do Interior italiano, entre janeiro e novembro de 2024, 101 mulheres foram assassinadas no país, sendo que mais da metade dos casos foram perpetrados por parceiros ou ex-parceiros das vítimas. O caso de Giulia destacou-se pelo impacto nacional e reacendeu o debate sobre a violência de gênero.
Turetta confessou o assassinato logo após ser preso, durante depoimento em um tribunal de Veneza em outubro de 2023. Em seu julgamento, ele afirmou:
“Eu estava sofrendo muito e me ressentia dela. Fiquei bravo porque isso me fez sofrer e me deixou chateado”.
Desde a morte de Giulia, seus pais, Gino e Elena Cecchettin, têm liderado campanhas contra a violência de gênero. Em novembro, fundaram uma organização em nome da filha, com o objetivo de promover a educação sobre violência doméstica nas escolas italianas e fomentar uma mudança cultural no país.
O caso de Giulia Cecchettin continua a ser um marco na luta por maior conscientização e prevenção da violência contra mulheres na Itália.
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