O jornalista Adriano Bachega, de 53 anos, foi brutalmente assassinado na última terça-feira (3), no estado de Nuevo León, no México. Natural de Araucária, no Paraná, ele se naturalizou mexicano e construiu uma carreira de destaque no país. Atuava como editor-chefe do portal Diário Digital Online e consultor de comunicação.
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Em seu site oficial, Bachega se apresentava como um profissional com “30 anos de experiência, ajudando empresas e empreendedores” em áreas como publicidade, gestão, internet e redes sociais. Além do jornalismo, também teve passagem pela antiga construtora Odebrecht (atual Novonor), conforme consta em seu perfil no LinkedIn.
Adriano era casado e pai de uma filha pequena. Em suas redes sociais, revelou que fundou sete empresas ao longo de sua trajetória, destacando as lições aprendidas com os desafios enfrentados:
“Apesar de ter falido nos meus três primeiros empreendimentos, as lições aprendidas me levaram ao sucesso nos quatro projetos seguintes.”
O crime ocorreu por volta das 9h45 da manhã na Avenida Lázaro Cárdenas, entre as cidades de Monterrey e Pedro Garza García. Um grupo armado disparou pelo menos dez vezes contra o carro do jornalista. Após ser atingido, o veículo cruzou a avenida descontrolado. No local, as autoridades encontraram diversos cartuchos espalhados pela calçada.
Reconhecido não apenas por sua atuação como editor-chefe, mas também por suas contribuições ao jornalismo e ao mundo empresarial, a morte de Bachega gerou grande comoção entre familiares, amigos e colegas. O caso reacendeu debates sobre a violência enfrentada por jornalistas no México, um dos países mais perigosos para o exercício da profissão.
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