Um estudo realizado com 400.000 americanos revelou que apenas 33% das mulheres atendem às recomendações de exercícios aeróbicos, em comparação com 43% dos homens.
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Especialistas apontam que essa disparidade se deve ao tempo desproporcional que as mulheres dedicam ao cuidado do lar e à saúde dos outros.
Assim, a falta de atividade física pode impactar negativamente a saúde das mulheres, que, embora vivam em média seis anos a mais que os homens, enfrentam mais problemas de saúde, como doenças cardíacas e depressão.
Com isso, um estudo recente sugere que as mulheres podem obter mais benefícios do exercício em comparação aos homens, mas a diferença de gênero no exercício começa na infância. As meninas têm menos acesso a atividades esportivas, resultando em menos confiança em suas habilidades físicas na vida adulta.
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Além disso, as mulheres relatam sentir-se menos seguras ao se exercitar e enfrentam taxas mais altas de assédio. A pesquisa indica que, enquanto os homens se exercitam por prazer, as mulheres tendem a fazê-lo por motivos estéticos, o que pode diminuir a satisfação e o tempo dedicado à atividade física.
As normas sociais e a divisão do trabalho doméstico contribuem para a falta de tempo livre das mulheres, que têm, em média, 13% menos tempo do que os homens, especialmente as que têm entre 35 e 44 anos.
Para superar essas barreiras, especialistas sugerem que as mulheres encontrem parceiros de treino para aumentar a responsabilidade e o conforto durante os exercícios. Reformular a atividade física como parte do autocuidado também é uma estratégia eficaz.
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