No início deste domingo (24), um ataque israelense atingiu um centro do exército na cidade de Al-Amiriya, localizada na estrada Al-Qalila-Tyre, no sul do Líbano, matando pelo menos um soldado e ferindo outros 18, alguns em estado grave, segundo informações do exército libanês.
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O ataque ocorre em meio à escalada de tensões na região, logo após o Líbano lançar centenas de foguetes contra diversas áreas de Israel na manhã de hoje.
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O primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, classificou a ação israelense como uma “mensagem direta e sangrenta” contra os esforços por um cessar-fogo e a implementação da Resolução 1701 da ONU, que visa manter a paz na fronteira sul do Líbano.
Enquanto isso, o chefe de política externa da União Europeia apelou por maior pressão sobre o governo israelense e o Hezbollah, buscando avanços na proposta de trégua mediada pelos Estados Unidos.
Desde setembro, Israel intensificou ataques aéreos e terrestres contra o Hezbollah no Líbano, grupo apoiado pelo Irã e considerado inimigo de Israel, assim como o Hamas e a Jihad Islâmica. Esses ataques já deixaram dezenas de mortos e forçaram mais de um milhão de pessoas a abandonarem suas casas no Líbano.
Simultaneamente, na Faixa de Gaza, a ofensiva israelense contra o Hamas segue, com mais de 43 mil palestinos mortos desde outubro de 2023, além da destruição de grande parte do território. O conflito teve início após o ataque do Hamas ao território israelense, que deixou mais de 1.200 mortos e resultou no sequestro de 250 reféns.
Em um terceiro cenário de conflito, Israel e Irã têm trocado ataques diretos, embora sem evoluir para uma guerra total. O Exército israelense também bombardeia alvos de milícias aliadas ao Irã na Síria, no Iêmen e no Iraque, ampliando a complexidade da crise na região.
As tentativas de estabelecer tréguas no Líbano e na Faixa de Gaza permanecem travadas, dificultando os esforços para reduzir as hostilidades e aliviar a crise humanitária.
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