A influenciadora Cintia Chagas, que pediu a prisão preventiva do deputado estadual Lucas Bove, seu ex-marido, após acusações de agressão, voltou a se pronunciar sobre o caso nas redes sociais.
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Ao responder a questionamentos de seguidores, ela afirmou que mulheres independentes costumam “confundir homens protetores com abusadores”.
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Cintia abriu uma caixa de perguntas nos stories do Instagram e foi questionada por um internauta sobre por que ela teria sido vítima de violência doméstica. “Porque mulheres do meu tipo, ou seja, muito independentes, que tiveram de lutar muito pela vida, costumam confundir homens protetores com abusadores”, começou a influenciadora.
Ela explicou que “homens fortes, viris, que impõem certos limites a nós, porque nós não costumamos ter limites, confundimos esse tipo de homem com os narcisistas. Eu fui vítima de violência doméstica três vezes num afã de querer um homem mais impositivo do que eu”, destacou.
No mês passado, Cintia Chagas pediu a prisão do ex-marido, Lucas Bove, afirmando que ele estaria descumprindo uma medida protetiva. Ela alegou ter sido vítima de violência doméstica, incluindo agressões físicas e psicológicas. Em seus stories, Cintia também mencionou que “mulheres de direita” geralmente não falam sobre esse tipo de violência.
Cintia Chagas é professora de português e influenciadora, criando conteúdos sobre regras gramaticais e normas de etiqueta social. Ela comentou sobre um fator adicional que contribui para a situação: “A vontade de querer acertar e a ideia errônea de que todos os homens são iguais. Assim, quando uma mulher acredita que o próximo será igual, ela tenta a todo custo consertar o atual. Para piorar, as mulheres de direita não conversam sobre isso, há um certo preconceito. Já fui empurrada escada abaixo e me disseram que foi sem querer”, finalizou.
Relembre
Devido às alegações de agressões contra Cintia Chagas, a Justiça impôs uma medida protetiva que proíbe Lucas Bove de se aproximar dela ou de se comunicar com seus familiares, além de restringir sua presença em locais que a influenciadora frequenta, sob risco de prisão preventiva.
Em outubro, o deputado comentou sobre o caso na tribuna da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) e em suas redes sociais, afirmando: “Jamais encostaria a mão para agredir uma mulher” e “a verdade será restabelecida”. Segundo Gabriela Manssur, advogada de Cintia Chagas, ele tem descumprido as medidas impostas.
“Lucas vem, desde o dia 10 de outubro, descumprindo medida protetiva de urgência, que proíbe mencionar fatos do processo, dar entrevistas ou falar sobre a vida pregressa do casal, direta ou indiretamente. Todos esses fatos foram relatados nos autos e estão sendo submetidos ao Ministério Público e ao Poder Judiciário”, afirmou a advogada Gabriela Manssur em nota.
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