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    Maduro inicia “guerra” contra redes sociais após eleição contestada

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    Após uma vitória eleitoral contestada pela oposição e parte da comunidade internacional, Nicolás Maduro iniciou uma ofensiva contra as redes sociais, vistas por ele como instrumentos para desestabilizar a Venezuela e ameaçar o chavismo.

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    A ação contra as plataformas digitais começou depois que manifestações tomaram as ruas venezuelanas, com muitos protestando contra a vitória do líder chavista, marcada por acusações de falta de transparência. Até o momento, os protestos já resultaram em 25 mortes.

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    Os primeiros alvos de Maduro foram o TikTok e o Instagram, acusados de “dividir os venezuelanos” e “trazer o fascismo” para o país, que segundo a visão chavista, enfrenta um “golpe de Estado ciberfascista”. Em seguida, Maduro incentivou seus apoiadores a desinstalarem o WhatsApp, alegando que o aplicativo estava sendo “usado para ameaçar a Venezuela”.

    Na última semana, Maduro intensificou a ofensiva e ordenou o bloqueio da rede social X (antigo Twitter) por dez dias no país. Ele alega que as redes sociais estão sendo utilizadas pela oposição, em colaboração com atores internacionais e interesses imperialistas dos Estados Unidos, para fomentar manifestações que têm resultado em mortes no país.

    Regulamentação das Redes Sociais

    Após as várias acusações contra as plataformas digitais, Maduro anunciou que as redes sociais passarão por uma “regulação nacional”, a ser iniciada nesta terça-feira (13). O anúncio foi feito pelo presidente do Parlamento da Venezuela, Jorge Rodríguez, na segunda-feira (12).

    “A Venezuela precisa regular o funcionamento das redes sociais”, declarou Rodríguez, em um evento com a presença de Maduro. “Vamos nos dedicar à tarefa de aprovar um pacote de leis que o senhor [Maduro] solicitou para proteger nossa população do ódio, das expressões de ódio social, do terrorismo e da disseminação de ideias fascistas nas redes sociais.”

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