Os resultados eleitorais na Venezuela foram divulgados na madrugada desta segunda-feira (29), por volta de 1h. Em 2018, os resultados saíram no mesmo dia das eleições, diferentemente desta vez.
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O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a demora a uma “agressão contra o sistema de transmissão de dados”, atrasando a divulgação. Com 80% das máquinas apuradas, foi confirmada a vitória de Nicolás Maduro com 51,2% dos votos, contra 44,2% de Edmundo González.
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Maduro alegou que o site do CNE sofreu um “ataque hacker” para impedir o acesso aos resultados. O CNE solicitou uma investigação sobre as “ações terroristas” contra o sistema eleitoral.
A oposição, liderada por María Corina Machado, questiona os resultados, alegando que González venceu com 70% dos votos, conforme as auditorias independentes. Eles pedem uma contagem própria dos votos e uma “vigília” nos centros de votação.
Durante o dia das eleições, confrontos foram registrados em Táchira, no oeste do país, onde uma pessoa morreu. A participação foi de 54,8%, maior que na eleição anterior, de 2018.
Pela manhã, após votar, Maduro afirmou que reconheceria o árbitro eleitoral e garantiria que os resultados fossem respeitados. Em 17 de julho, ele declarou que o país poderia enfrentar um “banho de sangue” e uma “guerra civil” se não fosse reeleito.
Por sua vez, ao deixar o local de votação, González disse acreditar que as Forças Armadas venezuelanas respeitarão o resultado. Ele foi escolhido para encabeçar a chapa depois que as opositoras María Corina Machado e Corina Yoris foram impedidas pelo regime de Maduro de concorrer.
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