Douglas Moreira dos Santos, de 30 anos, foi preso por policiais da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Nova Iguaçu (RJ), acusado de agredir a companheira a marteladas e obrigá-la a raspar o próprio cabelo. Ele foi detido neste domingo (21) em seu local de trabalho.
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Segundo a delegada responsável pela investigação, Mônica Areal, a mulher foi agredida nos dias 13 e 14 de julho e, devido à violência, ficou internada em um hospital por cerca de cinco dias, onde passou por uma cirurgia. A vítima sofreu ferimentos na cabeça, no tórax e nas mãos.
O casal está junto há 15 anos e tem três filhos. De acordo com a delegada, a mulher foi vítima de tortura.
“Ele pegou o celular da vítima, achou que ela o estava traindo e começou uma verdadeira sessão de tortura com marteladas na cabeça, no tórax e nas mãos, onde ela teve uma fratura exposta. Não satisfeito, ele fez com que a vítima raspasse o próprio cabelo. Isso caracteriza uma tentativa de feminicídio, onde não basta só matar, o agressor quer exterminar o brilho da vítima”, afirmou Areal ao jornal O Globo.
Além das marteladas, a mulher recebeu mordidas, socos e chutes. Para obrigar a vítima a raspar o cabelo, Douglas ameaçou golpeá-la no rosto com o martelo.
Após as agressões, o acusado levou o celular da mulher. O caso foi registrado na Deam/NI no dia 18 de julho. A Justiça decretou a prisão de Douglas por tentativa de feminicídio.
Na delegacia, Douglas alegou que a vítima “do nada” começou a raspar a cabeça, desferiu vários socos contra ele e tentou agredi-lo com uma barra de ferro. Ele afirmou que conseguiu escapar e golpeou a mulher três vezes em resposta.
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