Em 2023, o Brasil alcançou 1.847 estabelecimentos produtores de cerveja, um aumento de 6,8% em relação ao ano anterior, com 118 novas cervejarias registradas. Os dados foram divulgados pelo Anuário da Cerveja do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) durante o Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia (CBTEC) em São Paulo.
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Segundo Eduardo Marcusso, geógrafo do Ministério da Agricultura, o crescimento desacelerou devido ao aumento da base, com um movimento de interiorização da produção de cerveja no país.
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São Paulo lidera com 410 cervejarias, seguido do Rio Grande do Sul (335), Minas Gerais (235), Santa Catarina (225) e Paraná (171). O Sudeste possui o maior número de produtores, com 856 estabelecimentos.
A capital paulista é a cidade com mais cervejarias registradas (61), seguida por Porto Alegre (43), Curitiba (26), Caxias do Sul (23), Nova Lima (22) e Belo Horizonte (21).
O anuário também revelou que 771 municípios brasileiros têm pelo menos uma cervejaria, um aumento de 6,8% em relação a 2022. O Rio Grande do Sul possui a maior concentração de cervejarias, com uma para cada 32.486 habitantes.
Em termos de produção, o Brasil declarou um volume total de 15,36 bilhões de litros de cerveja, com o Sudeste responsável por 53,4% da produção nacional.
Comércio exterior
As importações de cerveja pelo Brasil continuam a cair desde 2019, atingindo 7.130.686 litros em 2023, uma redução de 51,1% em volume. A Alemanha superou a Bélgica como principal origem da cerveja importada.
As exportações de cerveja brasileira aumentaram 18,6%, alcançando 231.977.494 litros e faturando US$ 155,7 milhões, um aumento de 28,8% em relação ao ano anterior. Os principais destinos foram Paraguai, Bolívia, Uruguai, Chile, Cuba, Venezuela e Estados Unidos. O superávit comercial foi de US$ 147 milhões.
Empregos
O setor de bebidas alcoólicas registrou uma redução de 0,51% no número de vagas em 2023, totalizando 58.863 empregos diretos. O segmento de cerveja teve uma queda de 1,9%, mantendo-se acima de 40 mil empregos, com 41.346 postos.
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