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    Homem tem prisão convertida em preventiva após assassinar ex-companheira a facadas no DF

    Data:

    Janilson Quadros de Almeida, de 37 anos, foi preso em flagrante após matar a ex-companheira a facadas no sábado (25).

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    No domingo (26), durante uma audiência de custódia, a prisão foi convertida em preventiva. Janilson está internado desde que tentou se suicidar após cometer o crime.

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    Daniella Di Lorena Pelaes de Almeida, de 46 anos, foi assassinada 15 dias após retirar a medida protetiva que tinha contra o ex-marido. Antes do crime, Janilson ameaçou: “Vou matar nosso filho (de 3 anos) e me matar.”

    O suspeito permanece hospitalizado no Hospital de Base do DF (HBDF). Mesmo assim, a audiência de custódia foi realizada no domingo. As autoridades analisaram a prisão em flagrante de Janilson, que foi convertida para preventiva. Assim que receber alta hospitalar, ele deverá se apresentar imediatamente ao Núcleo de Audiências de Custódia (NAC). Daniella era irmã da prefeita de Pedra Branca do Amapari (AP), Beth Pelaes (União Brasil).

    Feminicídio

    Janilson foi preso em flagrante após matar Daniella, com quem foi casado por quatro anos. Entre as 5h e 7h de sábado, ele a esfaqueou no tórax e depois tentou tirar a própria vida.

    Na manhã do crime, Janilson tentou visitar o filho de 3 anos, mas, ao não conseguir a autorização de Daniella, foi ao condomínio onde a família morava. Ele tinha acesso ao residencial, inclusive a senha da fechadura da casa de Daniella, e circulava rotineiramente pelo condomínio.

    Relacionamento e Denúncias

    Daniella e Janilson se conheceram quando ele trabalhava como motorista particular dela. Eles se casaram há cerca de quatro anos e se mudaram para o Distrito Federal dois anos depois. O casal estava em processo de separação. Daniella havia registrado ocorrências contra Janilson por ameaça e violência doméstica antes de ser assassinada.

    Em uma denúncia registrada em 27 de março, Daniella relatou que Janilson prometeu matá-la. Ela tinha outros dois filhos, de 17 e 10 anos, de um relacionamento anterior. Daniella contou que Janilson se tornou “uma pessoa nervosa e instável” e que ele a ameaçou de morte se descobrisse que ela o traía.

    Em outra ocasião, enquanto estava no trabalho, Daniella recebeu uma ligação de Janilson dizendo: “Agora, vou acabar com tudo. Vou matar nosso filho e me matar depois.”

    A Justiça concedeu uma medida protetiva para proibir Janilson de se aproximar de Daniella, seus parentes e testemunhas. Ele também foi impedido de frequentar endereços específicos.

    No entanto, em 10 de maio, Daniella pediu a revogação da medida protetiva, acreditando que Janilson havia mudado após iniciar acompanhamento psicológico.

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