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    Homem confessa assassinato de ex-namorada e sogro no interior de SP, mas afirma não lembrar dos crimes

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    João Carlos de Oliveira, de 29 anos, admitiu à polícia que matou a tiros sua ex-namorada Yasmin Santos de Queiroz, de 25 anos, e o pai dela, Francisco Xavier Marques de Queiroz, de 60 anos, em Miracatu, no Vale do Ribeira, interior de São Paulo. Apesar disso, ele afirmou não se lembrar de ter cometido os crimes. A execução ocorreu no domingo (12).

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    Imagens de câmeras de segurança capturaram o momento em que João Carlos invadiu a casa armado e sem camisa. Nos vídeos, é possível vê-lo avançando em direção a Yasmin, que chora desesperadamente. Fora do ângulo da câmera, ele grita: “Já matei seu pai, agora é você”. Em seguida, ouvem-se tiros e pedidos de desculpa do suspeito.

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    Em outro trecho, João Carlos agride violentamente a mãe de Yasmin, chutando-a quando ela tenta abrir o portão. Ele retorna à cena do crime, atira novamente na ex-namorada e depois deixa a casa da família.

    João Carlos foi preso na segunda-feira (13). Ao ser interrogado, ele afirmou que o sogro “atrapalhava o relacionamento” com a vítima. O delegado responsável pelo caso, Carlos Eiras, mencionou que, embora o suspeito tenha histórico de agressões contra Yasmin, ainda é necessário esclarecer a motivação completa para o crime.

    Em 2022, João Carlos foi preso preventivamente por agredir Yasmin, que possuía uma medida protetiva de urgência contra ele. Na ocasião, ele foi condenado a um ano e nove meses de prisão, mas não completou o período preso devido à suspensão condicional da pena.

    Os laudos periciais ainda são aguardados para prosseguir com a investigação, e as autoridades esperam o depoimento da mãe das vítimas para entender melhor os eventos que levaram ao crime. Ela foi agredida fisicamente por João Carlos, mas poupada dos tiros.

    O suspeito conduziu os policiais ao local onde alegou ter deixado a arma utilizada no crime, mas nada foi encontrado. Segundo o delegado, isso não influencia as investigações em andamento.

    O caso foi registrado como homicídio, feminicídio e descumprimento de medida protetiva de urgência na Delegacia de Miracatu, conforme informado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).

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