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    PC prende falsa vidente envolvida em golpe milionário contra viúva de colecionador de arte

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    A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na segunda-feira (13) Diana Rosa Aparecida Stanesco Vuletic, integrante da quadrilha que praticou um golpe milionário contra Geneviève Boghici, viúva do colecionador de artes Jean Boghici. Diana, que se passava por vidente, foi capturada na Praia de Grumari, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

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    Contra Diana havia um mandado de prisão preventiva por crimes como associação criminosa, estelionato majorado, extorsão majorada, roubo majorado e cárcere privado, alguns desses delitos praticados repetidamente.

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    De acordo com a Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (Deapti), a quadrilha era liderada por Sabine Boghici, filha da vítima, que morreu em 2023 após cair do 5º andar do apartamento onde morava no Rio de Janeiro.

    Os criminosos visavam dilapidar o patrimônio milionário de Geneviève, composto principalmente por obras de arte, incluindo “Sol Poente” de Tarsila do Amaral, avaliada em R$ 250 milhões.

    Na semana passada, o Disque Denúncia divulgou um cartaz com a foto de Diana Rosa, que estava foragida. Ela havia sido presa em 2022, mas foi liberada no final daquele ano.

    Prisões

    Além de Sabine, acusada de subtrair da mãe 16 peças de artistas consagrados, foram presos Gabriel Nicolau Traslaviña Hafliger, Jacqueline Stanescos e a vidente Rosa Stanesco Nicolau. (Foto: Pexels)

    Dentre os quadros levados, existiam trabalhos de renomados artistas, como Di Cavalcanti e Tarsila do Amaral. (Foto: Pexels)

    O nome que batiza a ação faz alusão ao quadro Sol Poente, de Tarsila – avaliado em R$ 250 milhões e encontrado por policiais embaixo da cama da Rosa Stanesco. (Foto: Pexels)

    Esse quadro de Tarsila, inclusive, foi resgatado de um incêndio ocorrido na casa de Jean Boghici em Copacabana, em 2012. Na ocasião, obras milionárias foram destruídas.

    Seis mandados de prisão e 16 de busca e apreensão foram expedidos. O caso é investigado pela Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade.

    Ao todo, 16 obras de arte foram roubadas. Três delas, avaliadas em mais de R$ 300 milhões, foram recuperadas em uma galeria de arte de São Paulo. O dono do estabelecimento confirmou à polícia que vendeu outros dois quadros para o Museu de Arte Latino-Americano e disse não ter desconfiado do golpe, por conhecer a família

    Confira as obras levadas, segundo as investigações:

    1) O Sono, de Tarsila do Amaral: R$ 300 milhões;
    2) Sol Poente, de Tarsila do Amaral: R$ 250 milhões;
    3) Pont Neuf, de Tarsila do Amaral: R$ 150 milhões;
    4) Ela, aquarela, de Cícero Dias: R$ 1 milhão;
    5) Aquarela sem título, de Cícero Dias: R$ 1 milhão;
    6) Desenho representando uma paisagem, 1935, de Alberto Guignard: R$ 150 mil;
    7) Rue des Rosiers, de Emeric Marcier: R$ 150 mil;
    8) Église Saint Paul, de Emeric Marcier: R$ 150 mil;
    9) Porto de Pesca rem Hong-Kong, de Kao Chien-Fu: R$ 1 milhão;
    10) Coruja ao Luar, de Kao Chi-Feng: R$ 1 milhão;
    11) Retrato, de Michel Macreau: R$ 150 mil;
    12) Mulher na Igreja, de llya Glazunov: R$ 500 mil;
    13) Mascaradas, de Di Cavalcanti: R$ 1,5 milhão;
    14) O Menino, de Alberto Guignard: R$ 2 milhões;
    15) Maquete Para Meu Espelho, de Antônio Dias: R$ 1,5 milhão;
    16) Elevador Social, de Rubens Gerchman: R$ 1,5 milhão.

     

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