A Petrobras confirmou o pagamento de dividendos extraordinários aos seus acionistas, totalizando R$ 21,95 bilhões, referentes a 50% do valor inicialmente estimado. A decisão, tomada em assembleia geral ordinária nesta última quinta-feira (25), eleva a remuneração total dos acionistas para R$ 94,35 bilhões em 2023.
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Os dividendos extraordinários serão pagos em duas parcelas iguais, nos meses de maio e junho. A primeira parcela, equivalente a R$ 1,44747835 por ação, será creditada em 20 de maio para acionistas com ações negociadas na B3 e em 28 de maio para titulares de ADRs (American Depositary Receipts). Já a segunda parcela, também de R$ 1,44747835 por ação, será paga em 20 de junho para acionistas da B3 e em 27 de junho para detentores de ADRs.
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É importante destacar que os valores das parcelas estão sujeitos à correção monetária pela taxa Selic até a data do efetivo pagamento.
Os dividendos extraordinários equivalem a 50% do lucro líquido da Petrobras em 2023, que atingiu R$ 124,6 bilhões, o segundo maior da história da empresa. A parcela restante do lucro, R$ 21,95 bilhões, já havia sido distribuída aos acionistas em dividendos ordinários e complementares.
A decisão de distribuir os dividendos extraordinários põe fim a um impasse que se arrastava desde março, quando a Petrobras anunciou a retenção inicial desses valores para investir em novos projetos. A medida gerou instabilidade no mercado e pressão sobre o governo, que detém o controle majoritário da empresa.
Ao retomar o pagamento dos dividendos extraordinários, a Petrobras demonstra seu compromisso com a remuneração dos acionistas e reforça sua solidez financeira, mesmo em um cenário desafiador para o setor de petróleo e gás.
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