A atriz Letícia Birkheuer denunciou o ex-marido, Alexandre Furmanovich, por agressão psicológica, revelando detalhes chocantes em um post no Instagram neste domingo (31), onde descreveu um incidente ocorrido em público na presença do filho do casal, João Guilherme, de 12 anos.
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Em um vídeo compartilhado na rede social, ela expressou sua angústia: “Infelizmente, fui agredida em um restaurante, um espaço público, pelo pai do meu filho. É uma sensação terrível, muito triste que isso tenha acontecido.”
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Em um texto que acompanhou as imagens, Letícia explicou que decidiu se manifestar “em solidariedade a milhares de mulheres vítimas de violência doméstica”. Ela detalhou que o incidente ocorreu uma década após a separação do casal.
“Fui sujeitada a ameaças sérias e injustas em um restaurante. A violência contra as mulheres persiste. Meu ex-marido, pai do meu filho, proferiu ameaças enquanto estávamos em público, afirmando que só não me agrediria fisicamente por estar na presença de nosso filho, uma criança. Fui vítima de abuso psicológico, ameaças e intimidação. Ele tentou, e continua tentando, me destruir.”
A atriz destacou ainda que possui testemunhas e vídeos do incidente e que, apesar de ter uma medida de proteção contra o ex-marido, isso não a impediu de ser ameaçada. “Sinto-me insegura, vulnerável”, desabafou no texto.
Letícia revelou também que buscou apoio de familiares e amigas, e agora está confiando nas autoridades para tomar as medidas necessárias. Além disso, ela aproveitou a oportunidade para encorajar outras mulheres a denunciarem casos de agressão.
Leia o texto de Letícia Birkheuer na íntegra:
“Nesse momento, em respeito às milhares de mulheres vítimas de violência doméstica, preciso fazer esse relato.
Nenhuma mulher deve ser agredida, violada ou ameaçada. Fui agredida durante o casamento.
Mais de 10 anos após estar separada, fui ameaçada de forma grave, injusta, dentro de um restaurante. A violência contra nós mulheres não para.
Meu ex-marido, pai do meu filho, gritava, em um restaurante, que só não quebraria minha cara porque estava na presença dele, de nosso filho, de uma criança.
Fui agredida psicologicamente. Ameaçada. Atemorizada. Ele tentou e tenta me destruir.
Há testemunhas. Há vídeos. Há uma segunda medida cautelar da Lei Maria da Penha em meu favor. Nada disso o deteve.
Sinto-me insegura, vulnerável, o pai de meu filho é um empresário do setor de jóias, dono de joalheria, e que se sente muito poderoso . Mas não posso baixar a cabeça. Busquei força e coragem na minha mãe, nas minhas tias, nas minhas avós, minhas amigas. Todas mulheres de fibra.
Resta-me confiar nas autoridades públicas e lutar para que a mulher seja respeitada pelo simples fato de ser mulher.
Se esse meu relato inibir um único ato de violência, terá significado expor um assunto que tanto me entristece e fragiliza.
Não se calem. Em caso de violência doméstica, procurem a Polícia, a Justiça. Lutem pelos seus direitos.”
Letícia Birkheuer relata abusos: “Não me calarei”
Após expor divergências com ex-marido, Alexandre Furmanovich, sobre a criação do filho, João Guilherme Furmanovich, Letícia Birkheuer voltou às redes sociais para relatar abusos que teria sofrido. A ex-modelo não mencionou, no entanto, a quem se referia.
“Não expus mais a minha intimidade porque hoje seria um caso criminal. Antigamente, ofender, denegrir e ameaçar mulheres era normal. Hoje é caso de polícia. Me calei para proteger meu filho, mas hoje não mais me calarei. A voz das mulheres precisa ser ouvida! O machismo precisa acabar!”, desabafou Letícia em seu perfil.
Recentemente, Letícia expôs divergências com Alexandre na educação de João, que tem 10 anos. No relato, ela explicou que a relação com o filho acaba levando desvantagem em relação ao pai.
“Não há um consenso de opiniões sobre educação e valores. Há divergências de opiniões. Regras na casa de um, obediência, horário para fazer tarefas, horário para fazer esporte, internet, na casa de outro, regra nenhuma. Pode tudo. Quem ganha e quem perde? Quem perde é a criança. Quem fica confusa é a criança. Difícil, né. E aí eu me pergunto, qual nosso papel, como que a gente lida com isso?”, questionou.
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