Após Jair Bolsonaro (PL) sugerir a possibilidade de um golpe de Estado, o general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, ameaçou dar voz de prisão ao ex-presidente .
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Segundo informações da CNN e da Folha de S.Paulo, posteriormente confirmadas pelo Metrópoles, o brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Aeronáutica, detalhou a declaração de Freire Gomes em depoimento à Polícia Federal (PF) em 23 de fevereiro, que durou cerca de 10 horas, sobre a trama golpista.
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Baptista Júnior testemunhou o embate entre Freire Gomes e Bolsonaro durante uma reunião no Palácio do Alvorada, em Brasília (DF), quando foi apresentada a chamada “minuta do golpe”.
O brigadeiro afirmou que, após Bolsonaro “sugerir a hipótese de atentar contra o regime democrático, por meio de alguns institutos previstos na Constituição” — GLO, Estado de Defesa ou Estado de Sítio —, Freire Gomes disse que, “caso ele tentasse o tal ato, teria que prender o presidente da República”.
Para Baptista Júnior, a posição firme do ex-comandante do Exército foi crucial para impedir outro golpe de Estado no Brasil. Ele disse aos investigadores que, “se o comandante tivesse concordado, a possível tentativa de golpe de Estado teria se consumado”.
Ainda durante o depoimento, o ex-comandante da Aeronáutica relatou que tentou dissuadir Bolsonaro da ideia de decretar uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO), Estado de Defesa ou Estado de Sítio.
Em ambos os depoimentos à PF, obtidos pelo Metrópoles, Freire Gomes e Baptista Júnior afirmaram ser contra a trama golpista, enquanto o almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha, teria se colocado à disposição do então presidente da República.
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