A produção de cédulas e moedas no Brasil se manteve estável nos últimos dois anos, apesar da ascensão do Pix como método de pagamento. Em 2023, foram fabricados 1 bilhão de cédulas e 1,1 bilhão de moedas, evidenciando um aumento na produção de moedas em comparação com 2021 (627,8 milhões).
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O Banco Central (BC) explica que a produção visa atender à demanda por dinheiro em circulação, considerando fatores como demanda, substituição de notas desgastadas e manutenção de estoques preventivos. O aumento na produção de moedas se deve à demanda crescente por valores como R$ 0,05 e R$ 0,10.
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O Pix, que atingiu a marca de R$ 29,7 trilhões em transações em três anos, impactou os hábitos de pagamento, mas ainda é cedo para avaliar seu efeito na produção de dinheiro.
A falta de troco em algumas lojas e pequenos comércios é um problema que o BC reconhece, atribuindo-o a fatores como dimensões do país e alterações de preços.
O entesouramento, que se refere à retenção de moedas fora de circulação, também impacta a quantidade de dinheiro disponível. Estima-se que cerca de 40% das moedas no Brasil estejam entesouradas.
A produção das cédulas de R$ 200 foi interrompida em 2022 e 2023, após a produção inicial em 2020 e 2021. O BC não forneceu explicações para essa interrupção.
A vida útil das cédulas varia de acordo com o valor: 22 meses para as de baixo e médio valor (R$ 2 a R$ 20) e 57 meses para as de alto valor (R$ 50 a R$ 200).
O valor das cédulas e moedas em circulação se manteve estável nos últimos anos. O pico foi em 2020, com mais de R$ 350 bilhões. Em 2023, o valor circulou acima de R$ 300 bilhões em todos os meses, mas abaixo do pico de 2020.
Com isso, a produção de cédulas e moedas no Brasil se adaptou à era digital, com um aumento na produção de moedas e uma queda na produção de notas de alto valor. O impacto do Pix na produção de dinheiro ainda é incerto, e o entesouramento continua sendo um desafio.
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