A reforma da governança internacional e a busca de soluções para conflitos internacionais dominam o segundo e último dia da reunião de chanceleres do G20 (Grupo dos 20) no Rio de Janeiro.
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O encontro, que começou às 9h e se estende até as 13h, reúne representantes das principais economias do mundo para discutir temas como o futuro das instituições globais, a guerra na Ucrânia e a crise na Faixa de Gaza.
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O tema central do dia é a necessidade de reformular as instituições internacionais, como a ONU, para torná-las mais representativas e eficazes.
O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, defendeu o multilateralismo e a resolução de conflitos por meio do diálogo e da cooperação.
A declaração final do G20, prevista para o final do dia, deve abordar as principais propostas para a reforma da governança global.
Entre os temas discutidos, estão: a guerra na Ucrânia e a crise na Faixa de Gaza, em que o grupo busca encontrar soluções para os conflitos e aliviar o sofrimento das populações afetadas.
O G20 também discutirá medidas para prevenir futuros conflitos e promover a paz e a segurança internacionais.
A reunião conta com a participação de chanceleres de países como Estados Unidos, China, Rússia, Reino Unido e Alemanha.
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, o chanceler russo, Sergey Lavrov, e o ministro de Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, estão entre os presentes.
Na última noite, os chanceleres foram recepcionados pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, em um jantar no Palácio da Cidade.A reunião de chanceleres é a primeira em nível ministerial do G20 sob a presidência brasileira.
Na semana que vem, ministros das finanças e presidentes de bancos centrais se encontrarão em São Paulo.
O Brasil também sediará a cúpula de chefes de Estado e de governo do G20 em novembro.
O que é o G20?
O G20 é composto por 19 países e duas entidades regionais: a União Africana e a União Europeia. Os integrantes do grupo representam cerca de 85% da economia mundial, mais de 75% do comércio global e cerca de dois terços da população mundial.
A presidência do G20 rotaciona anualmente entre os países membros. Em 2025, a África do Sul assumirá a presidência do grupo.
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