More

    Bolsonaro critica cobertura da mídia e delação de Lessa no caso Marielle

    Data:

    Em uma publicação nas redes sociais nesta última terça-feira (23), o ex-presidente Jair Bolsonaro abordou a delação do ex-policial militar Ronnie Lessa, que ainda não foi homologada, no caso do assassinato de Marielle Franco.

    ++Governador de Roraima é cassado pela terceira vez por abuso de poder

    Bolsonaro destacou que a delação aproxima o caso de um desfecho e criticou a cobertura da mídia, especialmente da TV Globo, por criar uma narrativa falsa e politicamente motivada.

    ++Lula sanciona Orçamento de 2024 com R$ 5,5 trilhões, mas veta R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão

    “O caso Marielle se aproxima do seu final com a delação de Lessa (ainda não homologada). Também cessa a narrativa descomunal e proposital criada por grande parte da imprensa e pela militância da esquerda”, afirmou Bolsonaro.

    Ele relembrou um momento chave na cobertura do caso pela TV Globo. “Quando a TV Globo denunciou o caso, em 30/out/2019, Bolsonaro estava Arábia Saudita e fez uma live imediatamente após o término do Jornal Nacional”, destacou, refutando as alegações de seu envolvimento no crime.

    Bolsonaro também anunciou que voltará a abordar este assunto em sua transmissão ao vivo semanal. “No próximo domingo às 19h voltaremos a esse assunto por ocasião de nossa live”, disse o ex-presidente, sinalizando que oferecerá mais informações e seu ponto de vista sobre as recentes revelações no caso.

    Delação de Lessa aponta Domingos Brazão como mandante

    Em uma reviravolta no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o ex-policial militar Ronnie Lessa fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal. Essa delação revelou que Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, foi o mandante do crime, segundo divulgação do site The Intercept.

    Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro

    Em 2019, a Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou Brazão de obstruir as investigações do assassinato e afirma que ele “arquitetou o homicídio” da ex-vereadora e “esquematizou a difusão de notícia falsa sobre os responsáveis pelo homicídio”. Essas acusações foram confirmadas pelo próprio Ronnie Lessa em sua delação.

    No último dia de seu mandato na PGR, Raquel Dodge acusou Brazão e seus auxiliares de desvirtuarem a investigação. A ligação de Brazão com o crime, agora confirmada pela delação de Lessa, traz uma nova perspectiva ao caso, que por anos foi marcado por especulações e teorias ligadas à Família Bolsonaro.

    O que vem a seguir?

    A delação de Lessa ainda não foi homologada pela Justiça, mas é um passo importante para a resolução do caso. Se for aceita, a delação poderá levar à prisão de Domingos Brazão e de outros envolvidos no crime.

    A delação também pode ter implicações políticas, já que Brazão é um aliado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Se as acusações contra ele forem comprovadas, isso pode prejudicar a imagem de Lula e de seu partido, o PT.

    O caso Marielle é um dos mais emblemáticos da história recente do Brasil. O assassinato da vereadora, que era uma ativista dos direitos humanos e da esquerda, causou comoção nacional e internacional. A resolução do caso é importante para que a justiça seja feita e para que a memória de Marielle seja preservada.

    Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do JETSS.

    Mais Recentes

    Translate »