Em protesto contra o governo Lula, auditores da Receita Federal ameaçam entrar em greve a partir de 20 de novembro.
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A insatisfação surge devido à alegada falta de cumprimento de um acordo estabelecido em 2016, que previa a implementação de bônus por eficiência para os funcionários.
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Na terça-feira, 14, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional) para discutir a questão do acordo.
Embora Haddad tenha se comprometido a cumprir os termos acordados em 2016, o sindicato permanece insatisfeito.
O ministro não apresentou proposta de destinação de valores para o pagamento do bônus, o que foi considerado insuficiente pelo sindicato. Isac Falcão, presidente do Sindifisco Nacional, afirmou: “Não recebemos uma proposta do governo para analisar em Assembleia. Portanto, seguiremos com nossa mobilização.”
A greve, programada para a próxima segunda-feira, 20, visa reforçar a posição do sindicato. Falcão enfatizou a importância da mobilização para obter o cumprimento do compromisso do Estado brasileiro com a categoria.
Sérgio Aurélio, coordenador do Comando Nacional de Mobilização (CNM), considerou a reunião com o ministro infrutífera, alegando que Haddad não apresentou propostas concretas e afirmou que só poderá fazê-lo a partir da primeira semana de dezembro. Aurélio destacou que a greve será fundamental para mostrar que a categoria está mobilizada para garantir o cumprimento do acordo de 2016.
A greve dos auditores da Receita Federal pode ter um impacto significativo na arrecadação de impostos do governo. A categoria é responsável por fiscalizar a arrecadação de tributos federais, e uma greve poderia levar a uma redução na arrecadação.
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