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    Onda de calor no Brasil afeta setores da economia e pode levar a aumento de preços

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    As altas temperaturas que assolam diversos estados do Brasil não dão trégua. Na segunda-feira (13), o país alcançou um novo recorde de demanda do setor energético, com 100.955 megawatts (MW) de energia de demanda instantânea de carga no Sistema Interligado Nacional (SIN). O recorde anterior é de setembro, e equivale a 97.659 MW. 

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    Esta é a quarta onda de calor que o Brasil vive no segundo semestre deste ano, de acordo com informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

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    A expectativa dos especialistas é de que, se o calor continuar, impactos no setor energético e agropecuário, principalmente, devem ser sentidos em breve. Em ambos os casos, o bolso do consumidor deve ser atingido.

    Impactos no setor energético

    A geração de energia elétrica no Brasil é fortemente dependente da água. Em períodos de seca, como o atual, as hidrelétricas, que são a principal fonte de energia do país, são obrigadas a operar com menor capacidade, o que pode levar a um aumento na demanda por energia térmica, que é mais cara.

    Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a perspectiva é de que as chuvas cheguem aos reservatórios, mas não atinjam a média necessária para que a geração de energia hidráulica funcione sem problemas. As estimativas são de que a região Norte deve ter uma média histórica de 52% de chuvas; o Nordeste, 43%, e Sudeste e Centro-Oeste, 88%.

    Impactos no setor agropecuário

    O calor também afeta o setor agropecuário, que é responsável por uma parcela significativa da economia brasileira. As altas temperaturas podem causar estresse térmico nas plantações, o que pode levar a perdas de produtividade e qualidade das safras.

    Além disso, o calor também pode aumentar a incidência de pragas e doenças nas plantações, o que pode exigir o uso de defensivos agrícolas, que são mais caros.

    Aquecimento global

    O fenômeno El Niño, que contribui para as altas temperaturas no Brasil, é causado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico. O aquecimento global, por sua vez, pode intensificar o El Niño, tornando os períodos de calor mais intensos e frequentes.

    O aquecimento global é causado pelo acúmulo crescente de dióxido de carbono e outros gases causadores do efeito estufa na atmosfera, graças a ações de intervenção humana relacionadas à queima de combustíveis fósseis e ao desmatamento.

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