A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro foi cancelada na terça-feira (22) após um bate-boca entre governistas e opositores. A sessão foi remarcada para a próxima quinta-feira (24), às 9h.
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Os parlamentares não conseguiram entrar em acordo sobre a votação de requerimentos que vão determinar os próximos passos da comissão.
Os governistas querem quebrar os sigilos telefônico e telemático do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de alguns de seus aliados. Eles também querem convocar o ex-ajudante de ordens Mauro Cid para prestar depoimento novamente.
A oposição, por sua vez, quer investigar a suposta omissão do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, então comandado pelo ex-ministro Gonçalves Dias. O depoimento de Gonçalves Dias está marcado para 31 de agosto.
A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), autora de um requerimento que pede a quebra de sigilo do presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
“O diálogo é difícil e o máximo que a comissão pode fazer é chegar a um acordo”, disse Gama .
A sessão desta terça estava marcada para às 9h e chegou a ser adiada para às 11h e, depois, para às 14h.
O presidente da CPMI, deputado federal Arthur Maia (União-BA), não publicou a pauta com antecedência e a votação dos requerimentos de convocação de testemunhas ou de quebra de sigilos só poderia ser feita por acordo entre os integrantes.
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