Na última terça-feira (21), Luisa Mell usou as redes sociais para criticar o uso de penas de animais no Carnaval. Segundo Waleska Gomes, porta-bandeira da Acadêmicos do Tucuruvi, sua fantasia carregava duas mil penas de faisão, o que incomodou a ativista.
“Duas mil penas de faisão. Eu sou uma apaixonada por Carnaval. Sempre fui. Quando descobri a crueldade das fantasias, fiquei horrorizada. Para arrancar as penas das aves, são usadas técnicas como a do zíper: elas são levantadas pelo pescoço, as pernas amarradas e então as suas penas são arrancadas. Esse processo provoca dor, sofrimento e as deixa expostas ao sol e a infecções graves”, afirmou Luisa.
“A luta dos animais durante este processo chega a provocar fraturas. Os avestruzes, que vivem aproximadamente 40 anos, todos os anos sofrem com essa brutalidade. Quando descobri, comecei uma luta para mudar esta realidade. No começo foi difícil. Hoje as grandes musas do Carnaval não usam mais penas verdadeiras e brilham cada vez mais!”, completou.
Para finalizar, Luisa afirmou que infelizmente ainda há muitas pessoas que apoiam o uso de fantasias com penas verdadeiras. “Como se isso fosse status. Não existe beleza que justifique tamanha maldade. Continuarei todo carnaval falando (militando, como dizem). Lutarei até o fim das minhas forças para um carnaval sem crueldade”, finalizou.