Anitta disse jamais ter imaginado que sua tatuagem íntima levaria a uma investigação sobre cachês milionários pagos com dinheiro público a artistas sertanejos. A cantora, porém, afirmou que a prática é bastante conhecida no meio e que já recebeu diversas propostas para entrar no esquema. “A gente que é da música sempre soube que existia”, disparou.
A funkeira deu uma entrevista exclusiva ao Fantástico neste domingo (5) durante a inauguração de sua estátua de cera no Museu Madame Tussaud, em Nova York. Ela contou que junto do irmão Renan Machado, que a ajuda no gerenciamento da carreira, se recusou a participar de um esquema de corrupção.
“Eu já recebi propostas. Você cobra tanto, e eu pego um pedaço. Eu sempre falei não. E aí diziam: ‘mas aí a gente te dá mais um pouco se você declarar que recebeu tanto’. Não. O meu cachê é esse. Como a gente começou a empresa do nada está sempre contratando auditoria pelo medo de fazer algo por falta de conhecimento”, justificou.
Anitta ainda revelou que quase desistiu no meio do processo de captação de imagens para a estátua de cera, em que teve de ficar na mesma posição por quase meia hora. Ela, no entanto, persistiu por ser uma oportunidade única.
“Eu achei idêntica. Eu escolhi a blusa de Girl From Rio porque, para mim, traz a mensagem icônica da música Garota de Ipanema, que eu fiz a releitura. A parte debaixo é o look com que eu cantei no Rock in Rio. Foi a primeira vez que o funk esteve no palco principal de um festival”, declarou.
“Eu achei os olhos muito iguais, até as veias da mão são idênticas. A gente se vê em vídeo, foto, mas pessoalmente é muito louco. Minha mãe está passada. Ela já fez vídeo, foto, documentário”, brincou.
Ela também elogiou os glúteos da estátua. “Está bem real, mas tinha que estar com mais celulite. Um dia eu chego lá. Agora, a marquinha de biquíni foi tudo”, continuou a artista.