Diante do momento de conflito enfrentado pela Ucrânia na nova fase da invasão da Rússia (18), líderes de países ocidentais pretendem boicotar reuniões do G20, em protesto. Alguns líderes defendem a exclusão dos russos, e outros não. Como é o caso do Brasil, que na figura do Chanceler Carlos França, defende que a Rússia seja mantida nas discussões, pois assim uma negociação de paz seria mais fácil de ser feita.
O Ministro das Finanças da Rússia, Anton Siluanov, está confirmado na cúpula e irá liderar a delegação russa no evento. Alguns membros já declararam que levantarão de suas cadeiras no momento em que o colega russo for fazer seu discurso. As mensagens transmitidas durante as reuniões certamente terão tom forte e de protesto. Principalmente diante do aumento de valores de alimentos e energia mundiais, ao qual a Rússia é acusada de causar.
As divisões de opiniões acerca do conflito geram questões sobre o futuro do G20. O principal fórum de política econômica do mundo já foi atingido pela guerra, e alguns países que optaram por não seguir as sanções contra a Rússia trazem um novo desafio para a construção de novas diretrizes econômicas. A reunião originalmente deveria discutir o estado da economia global, e coordenar novos esforços à pandemia, como vacinas.