O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, revelou na manhã desta quinta (07) um plano ousado para reduzir a dependência energética de outros países, como a Rússia. Diante do cenário de guerra enfrentado, a União Europeia vem aplicando sanções econômicas à Putin e seus aliados. Em nova rodada, a intenção é eliminar a dependência de energia vinda de lá. Moscou lidera em exportação de gás, carvão e petróleo, o que torna as medidas mais difíceis de serem cumpridas.
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Johnson pretende adotar a energia nuclear como ponto forte para fornecimento de energia ao Reino Unido. Assim, 95% de toda a eletricidade da Grã-Bretanha seria oriunda de bases nucleares. A meta é chegar a esse patamar até 2030, aliado a energias renováveis. Ele anunciou que realizará expansão massiva a energias como eólica, solar e atômica. A oposição conservadora pretende recusar alguns projetos, mas o primeiro-ministro segue com seus planos. Enquanto isso, EUA e aliados planejam a forma como a energia será distribuída para que a dependência russa diminua cada vez mais.
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As sanções aplicadas à Rússia ganharam nova motivação esta semana, com o massacre na cidade ucraniana de Bucha. As imagens de corpos de civis com sinais de tortura chocaram o mundo e impulsionaram novas medidas contra Moscou. O novo pacote em acordo com a UE deve barrar a compra de carvão e de tecnologias russas. O pacote aguarda aprovação dos 27 países que compõem o bloco para entrar em vigor. As próximas medidas previstas poderão incluir a proibição na compra de petróleo. Tudo isso para pressionar o governo russo, e “forçar uma escolha”. O Kremlin nega autoria das mortes, e Moscou afirma que as imagens foram encomendadas.
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