O cientista comportamental Ricardo Ventura revelou acreditar que as opiniões e decisões tomadas pelas filhas de Gugu Liberato não são compatíveis com a idades das gêmeas. Marina e Sofia, de 17 anos, aparecem num vídeo que consta do processo, ao qual a coluna teve acesso nesta quarta-feira (25). Nas imagens, as jovens falam sobre a tia, Aparecida Liberato, e sobre o relacionamento dos pais Rose Miriam e Gugu Liberato.
Ao analisar o vídeo, Ventura algumas curiosidades chamaram a atenção do especialista. No desabafo, Sofia menciona a vontade de comprar um Porsche, avaliado em 100.000 dólares. Seria o primeiro carro da jovem, que vive nos Estados Unidos. Mas ela conta que a tia não permitiu a compra, com o argumento de ser um carro muito caro. Enquanto isso, o irmão, João Augusto Liberato, foi autorizado a comprar um Camaro, avaliado em cerca de 300 mil dólares.
“Você percebe nas falas delas uma mistura de imaturidade e racionalidade. Elas se colocam como mulheres e não como adolescentes. Porém, há alguns argumentos bem rasos, que fogem do racional. Como por exemplo: “ah, eu queria comprar um Porsche e a minha tia não deixou! Então, tive que comprar um pela metade do preço e fiquei bem chateada”, analisa Ricardo Ventura em entrevista à Léo Dias.
Em relação às brigas familiares, Ventura diz notar que as gêmeas parecem estar sendo influenciadas por todos os lados, sofrendo pressões motivadas por diversos objetivos. “Você percebe raiva e decepção em relação à tia e dá para ver um jogo de interesses. Está muito claro que a tia quer se apoderar de tudo. As meninas ainda aparentam confusas, mas quem está dando conselhos para elas, está orientando-as como mulheres adultas e não como adolescentes. Eu tenho medo de quem está por trás dessas meninas. Eu as aconselharia a confiar na mãe delas, que vai ter um cuidado materno e não mercantil”, opina o psicanalista.