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    Experiência de Quase Morte – Afinal, o que diz a ciência?

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    Série Surviving Death (Foto: Reprodução / Netflix)
    Série Surviving Death (Foto: Reprodução / Netflix)

    O que acontece conosco depois que morremos? A consciência mantém-se viva, depois que o corpo morre? Para responder a estas e outras questões, diversos laboratórios, institutos de pesquisa e associações internacionais, como a International Association for Near-Death Studies (Associação Internacional de Estudos do Quase-Morte) fundada em 1978, nos EUA, têm-se dedicado ao estudo da consciência e da vida de pessoas que passaram por perdas e sofrimentos, buscando respostas para a pergunta: o que acontece quando morremos? Existe vida após a morte?

    O termo experiência de quase-morte (ou EQM) refere-se a um conjunto de visões e sensações frequentemente associadas a situações de morte iminente, sendo as mais divulgadas a projeção da consciência (também chamada de projeção astral, desdobramento espiritual, emancipação da alma, etc.), a “sensação de serenidade” e a “experiência do túnel”. Esses fenômenos são normalmente relatados após a pessoa ter sido considerada clinicamente morta ou muito perto da morte.

    São muitos os relatos de EQM descritos por pessoas comuns e, também, por gente famosa como o esportista brasileiro Lars Grael, a atriz americana Sharon Stone, o ator e diretor de cinema Clint Eastwood, o psiquiatra suíço Carl G. Jung, a atriz Elizabeth Taylor e tantos outros. A maioria das pessoas que passa por uma EQM, independentemente de nacionalidade, gênero, credo ou idade, descreve os eventos de forma parecida: luz no fim do túnel, sensação de paz, diálogo com entes mortos e desprendimento do corpo físico. Não por acaso, o debate sobre vida após a morte – e sobre a própria morte – costuma acompanhar os relatos. Muitos desses relatos apresentam uma perspectiva diferente da morte, como uma situação de calma e iluminação. No momento, relatam ter perdido o medo de morrer.

    Os relatos de EQM começaram há aproximadamente 150 anos. As narrativas dos pacientes contam desde “experiências de fora do corpo”, nas quais, durante uma cirurgia, conseguem ver os médicos operando, até relatos de maior profundidade, nos quais se deslocam para outros lugares e dimensões. Cientistas e médicos têm estudado essa questão, pelos casos extraordinários em que pessoas morreram e voltaram para compartilhar suas experiências e pelas histórias emocionalmente marcantes de pessoas em busca de contato com seus entes queridos por meio de médiuns.

    Ilustração - Experiência de quase-morte (Foto: Davide Cantelli / Unsplash
    Ilustração – Experiência de quase-morte (Foto: Davide Cantelli / Unsplash

    Recentemente, o tema sobre a existência de ‘vida após a morte’ recebeu um tratamento documental na Netflix. A empresa acabou de lançar na quarta-feira passada (dia 6), a série investigativa “Surviving Death”, onde explora em profundidade a possibilidade de uma vida após a morte. Ao longo de seis episódios, a série explorará questões que foram contempladas ao longo do tempo, tais como: o que significa morrer? a morte é o fim da nossa existência? Tecendo novas pesquisas inovadoras de estudiosos, com relatos em primeira mão daqueles que estiveram perto – e até mesmo experimentaram – a morte, a série leva os espectadores em uma jornada extraordinária para um mundo além da existência humana como o conhecemos.

    Contando com entrevistas de cientistas, médiuns, especialistas em paranormalidade e psiquiatras infantis para explorar experiências de quase morte, sessões espíritas e outras comunicações pós-morte e lembranças de vidas passadas, a série leva o espectador aos laboratórios de pesquisa de cientistas que exploram a consciência e à vida de pessoas reais que passaram por perdas e sofrimentos, buscando respostas para a pergunta: o que acontece quando morremos? Existe vida após a morte?

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