A decisão faz parte de uma investigação sobre crimes contra a humanidade cometidos no país sul-americano. (Foto: Facebook)
Além da ordem de prisão, foi solicitada a coleta de depoimentos dos dois políticos, bem como sua captura internacional via Interpol. (Foto: Facebook)
A publicação do bilionário sul-africano foi motivada após os Estados Unidos terem apreendido um avião que pertence a Nicolás Maduro, presidente da Venezuela (Foto: Youtube / Lula)
Antes de confirmar a vitória do presidente Nicolás Maduro, a presidente do tribunal, Caryslia Rodriguez, anunciou que todo o material eleitoral enviado pelo CNE e pelos partidos será mantido sob proteção da Sala Eleitoral. (Foto: X)
Para suspender o bloqueio, o regime de Nicolás Maduro exige que a empresa, liderada por Elon Musk, aceite as regras do país. (Foto: X)
Quando questionado sobre a ditadura do venezuelano Nicolás Maduro, Lula apressou o passo e respondeu: (Foto: X)
Na última quinta-feira (01), o Secretário de Estado dos EUA afirmou que Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela) não venceu as eleições presidenciais na Venezuela (Foto: CNA)
Desde de domingo (28), o partido de Edmundo González contesta os resultados do Conselho Nacional Eleitoral que é comandado por Nicolás Maduro, atual presidente da Venezuela (Foto: 60 Minutes)
Antony destacou que o governo norte-americano não reconhece a vitória de Nicolás Maduro como algo legítimo (Foto: CNN)
Secretário de Estado dos EUA se pronuncia sobre suposta vitória de Nicolás Maduro nas recentes eleições da Venezuela (Foto: CNA/CNN)
A postura mais firme de Washington surge em meio às incertezas globais sobre a reeleição de Nicolás Maduro, que obteve mais de 51% dos votos válidos, segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE). (Foto: X)
Com 80% das máquinas apuradas, foi confirmada a vitória de Nicolás Maduro com 51,2% dos votos, contra 44,2% de Edmundo González.(Foto: X)
Segundo o ministro Freddy Ñáñez, o incidente foi mais um caso de “sabotagem elétrica”. (Foto: X)
Na terça-feira (27), a Venezuela já havia enfrentado uma série de apagões menores, também atribuídos à sabotagem pelo governo. (Foto: X)
Ortega fez as declarações durante a cúpula extraordinária da Aliança Bolivariana para os Povos da América, onde afirmou que a postura do Brasil em relação às eleições na Venezuela motivou a ruptura. (Foto: X)
Em entrevista nesta terça-feira (20/8), o Ministro das Comunicações da Venezuela, Freddy Ñañez, afirmou que a plataforma só será desbloqueada se cumprir as leis venezuelanas. (Foto: X)
Em entrevista à rádio T, em Curitiba (PR), Lula destacou sua relação com a Venezuela desde 2002, mas ressaltou que não é seu papel interferir nas questões internas de outro país.(Foto: Agência Brasil)
Mauro Vieira viajará ao país vizinho para se reunir com o chanceler colombiano, Luis Gilberto Murillo, com o objetivo de discutir a situação na Venezuela. (Foto: Agência Brasil)
A ação contra as plataformas digitais começou depois que manifestações tomaram as ruas venezuelanas, com muitos protestando contra a vitória do líder chavista, marcada por acusações de falta de transparência. (Foto: X)
Em um comunicado divulgado, Antony Blinken, declarou que o político venezuelano está ocupando o cargo de presidente do país invalidamente (Foto: CNN)
A Justiça Federal da Argentina determinou, nesta última segunda-feira (23), a prisão imediata do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e do ministro do Interior, Justiça e Paz, Diosdado Cabello.
Além da ordem de prisão, foi solicitada a coleta de depoimentos dos dois políticos, bem como sua captura internacional via Interpol.
A denúncia foi apresentada em 2023 por familiares de vítimas venezuelanas, com o apoio da Fundação Clooney para a Justiça, do Fórum Argentino para a Defesa da Democracia (FADD) e da Anistia Internacional.
Essa é a primeira ação desse tipo contra Maduro e membros de seu governo. Desde novembro de 2021, o presidente venezuelano vem sendo investigado pelo Tribunal Penal Internacional por possíveis crimes cometidos durante a repressão aos protestos de 2017.
Embora a ordem de prisão seja um marco, seu alcance é limitado e não implica na detenção imediata de Maduro. Ele governa a Venezuela desde 2013 e é amplamente contestado pela comunidade internacional após as polêmicas eleições presidenciais de julho passado, nas quais foi declarado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral, controlado pelo chavismo. A oposição afirma que o candidato Edmundo González Urrutia foi o verdadeiro vencedor.
O caso havia sido arquivado inicialmente, mas foi reaberto por um tribunal superior argentino sob o princípio de “jurisdição universal” para crimes contra a humanidade. A Argentina tem um histórico de processos desse tipo, como o caso sobre os crimes do regime de Franco na Espanha, que já dura mais de 14 anos.
A investigação foi promovida por autoridades argentinas, incluindo o ministro da Segurança de Buenos Aires, Waldo Wolff. A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, também esteve presente na audiência que solicitou a prisão de Maduro, reforçando as tensões entre o governo argentino de Javier Milei e o regime venezuelano.
Em resposta, o Ministério Público da Venezuela pediu a prisão de Javier Milei, sua irmã e Secretária-Geral da Presidência, Karina Milei, e da ministra Patricia Bullrich, acusando-os de roubo qualificado, relacionado à retenção de um avião da estatal venezuelana Emtrasur. O governo argentino, no entanto, rejeitou as acusações, classificando-as como “delírio”.