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Ex-pastor acusado de matar colegas de igreja por perda de fiéis é condenado na Bahia

O ex-pastor Edimar da Silva Brito foi condenado a 32 anos de prisão pelo assassinato de duas colegas de igreja em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. A sentença do Júri foi proferida na última terça-feira (11) de março.

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Segundo apuração da TV Sudoeste, afiliada da Rede Bahia, Edimar deverá cumprir pena em regime fechado, com o desconto de pouco mais de dois anos em que permaneceu preso preventivamente entre 2016 e 2018. A defesa do condenado informou que recorrerá da decisão e pedirá a anulação do julgamento.

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O crime, ocorrido em 20 de janeiro de 2016, chocou o estado. De acordo com as investigações, a motivação foi vingança, pois as vítimas haviam deixado a igreja do ex-pastor para fundar um novo templo, levando consigo a maioria dos fiéis.

As vítimas foram identificadas como a pastora e professora da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Marcilene Oliveira Sampaio, e sua prima, Ana Cristina. O marido de Marcilene também foi atacado, mas conseguiu escapar.

A polícia concluiu que dois outros homens participaram do crime. Um deles, Adriano Silva dos Santos, chegou a ser condenado a 30 anos de prisão em 2016, mas foi inocentado após recorrer. O outro, Fábio de Jesus Santos, ainda aguarda julgamento.

Marcilene, o marido e a prima estavam a caminho de casa após um culto quando o carro em que estavam quebrou na estrada entre Vitória da Conquista e Barra do Choça. O marido desceu para verificar o problema e foi surpreendido por três homens em outro veículo, entre eles Edimar. Ele conseguiu fugir, mas Marcilene e Ana Cristina foram sequestradas e levadas a uma área de matagal, onde foram assassinadas.

A polícia acredita que os criminosos planejavam matar toda a família na residência onde viviam.

Em 2019, Edimar foi preso novamente em Itapetinga, suspeito de estuprar sua enteada de 21 anos enquanto ela dormia. A jovem acordou durante o abuso, reagiu e pediu ajuda. O ex-pastor tentou fugir, mas foi capturado pela polícia e pela guarda municipal. Não há atualizações sobre esse caso.

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