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Caso Lucas Terra: Pastores são condenados por queimar jovem vivo que descobriu relação íntima entre eles

Dois pastores da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) foram condenados a 21 anos de prisão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. A sentença foi proferida pela juíza Andréia Sarmento em Abril de 2023, em Salvador, Bahia.

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O adolescente Lucas Terra, de 14 anos, foi queimado vivo em 2001 e seu corpo foi encontrado em um terreno baldio na capital baiana. Segundo as investigações, Lucas teria flagrado uma relação íntima entre os dois pastores, Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva, dentro de um templo da IURD. Em seguida, os pastores o estupraram e o mataram.

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A juíza Andréia Sarmento condenou os dois pastores a 18 anos de reclusão, mas a pena foi agravada para 21 anos de prisão devido aos agravantes do crime: motivo torpe, emprego de meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.

O julgamento foi realizado em dois dias e contou com a participação de várias testemunhas, incluindo a mãe de Lucas Terra, Marion Terra. A defesa dos réus tentou demonstrar que os pastores não estavam envolvidos no crime, mas as testemunhas de acusação apresentaram contradições nos depoimentos da defesa.

A mãe de Lucas Terra, Marion Terra, acompanhou o julgamento e se emocionou várias vezes. Ela disse que a condenação não é uma vitória, pois o crime ocorreu há 22 anos e sua família sofreu muito durante esse tempo. A defesa dos pastores não se manifestou sobre a condenação.

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