Três pessoas morreram após consumirem um bolo que, segundo a perícia, continha arsênio. (Foto: Facebook)
A suspeita, Deise Moura dos Anjos, é nora de uma das vítimas fatais e teria adicionado o veneno à farinha utilizada no preparo do bolo. Antes do caso do bolo com arsênio, a “Operação Acqua Toffana” revelou que o sogro de Deise também foi morto pela suspeita, em setembro de 2024, por meio de arsênio misturado em leite em pó. (Foto: Facebook)
De acordo com as investigações, Deise pesquisou, comprou, recebeu e usou o veneno para matar as vítimas. (Foto: Instagram)
Ela é considerada dissimulada, pois mesmo não tendo uma relação boa com a família do esposo, ela dizia que estava com saudade da sogra e queria ver ela. (Foto: facebook)
A Polícia Civil descreve Deise como manipuladora, calma e firme em suas afirmações, além de ser extremamente decisiva. (Foto: Instagram)
Na sexta-feira (10), a polícia confirmou que Deise comprou e teria usado arsênio para envenenar o bolo. Uma perícia realizada no corpo do sogro de Deise, Paulo, apontou que ele também foi morto por ingerir arsênio quatro meses atrás. (Foto: Instagram)
Segundo a Polícia Civil, ele não é considerado investigado, e deverá ser ouvido nos próximos dias. (Foto: Instagram)
Deise está presa preventivamente desde o último domingo (5) e é investigada por triplo homicídio e por três tentativas de homicídio. (Foto: Polícia Civil)
Durante a visita ao hospital, Deise perguntou à sogra, Zeli dos Anjos, sobre o uso de uvas passas e frutas cristalizadas no bolo consumido pela família. (Foto: Instagram)
As vítimas foram Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, Tatiana Denize Silva dos Anjos, de 47, e Maida Berenice Flores da Silva, de 59, filha e irmã de Neuza, respectivamente. (Foto: TV Globo)
À época, a morte do sogro da suspeita, Deise Moura dos Anjos, foi considerada natural. Agora, o corpo do homem será exumado para verificar a possibilidade de envenenamento.(Foto: TV Globo)
O caso aconteceu em Torres, Rio Grande do Sul. Outras três pessoas, incluindo uma criança, foram hospitalizadas, sendo uma delas Zeli dos Anjos, que se encontra estável.(Foto: TV Globo)
Deise é suspeita de triplo homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e com emprego de veneno, além de três tentativas de homicídio duplamente qualificado.(Foto: TV Globo)
Deise está detida no Presídio Estadual Feminino de Torres e deve passar por audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (6). (Foto: TV Globo)
A defesa de Deise afirmou que não teve acesso integral à investigação em andamento e se manifestará em momento oportuno. (Foto: TV Globo)
Uma coletiva de imprensa está marcada para esta segunda-feira (6) para detalhar mais informações sobre o caso. (Foto: TV Globo)
A suspeita é nora de Zeli dos Anjos, de 60 anos,identificada como Deise Moura dos Anjos, responsável pelo preparo do bolo. Segundo a polícia, Zeli se encontra em estado de choque na UTI. (Foto: TV Globo)
Segundo Marguet Mittman, diretora do Instituto-Geral de Perícias (IGP), a fonte da contaminação foi a farinha usada para fazer o bolo consumido pelas vítimas.
(Foto: Reprodução)
Assim, a nora da mulher que preparou o bolo foi presa temporariamente no domingo (5) por suspeita de ser a responsável pelo crime.
(Foto: Reprodução)
A Polícia Civil confirmou nesta segunda-feira (6) que envenenamento por arsênio foi a causa da morte de três pessoas após comerem um bolo em Torres, no Litoral do Rio Grande do Sul.
(Foto: Reprodução)
Uma mulher foi presa no domingo, 5 de janeiro de 2025, suspeita de envenenar seis pessoas durante uma confraternização familiar em Torres, no litoral do Rio Grande do Sul. Três pessoas morreram após consumirem um bolo que, segundo a perícia, continha arsênio.
A suspeita, Deise Moura dos Anjos, é nora de uma das vítimas fatais e teria adicionado o veneno à farinha utilizada no preparo do bolo. Antes do caso do bolo com arsênio, a “Operação Acqua Toffana” revelou que o sogro de Deise também foi morto pela suspeita, em setembro de 2024, por meio de arsênio misturado em leite em pó.
De acordo com as investigações, a suspeita utilizou diversas táticas para tentar encobrir seus crimes de envenenamento por arsênio. A polícia acredita que Deise utilizou a manipulação emocional, a dissimulação e a tentativa de destruição de provas para encobrir seus crimes.
Após a morte do sogro, Paulo Luiz dos Anjos, em setembro de 2024, Deise tentou convencer a família de que a causa da morte foi uma intoxicação alimentar por uma banana que o marido dela, Diego dos Anjos, filho de Paulo e Zeli, havia levado para casa deles, um dia antes da morte.
Aproveitando a fragilidade emocional da família, desestruturada pela morte do patriarca, Deise também tentou manipular a opinião da família sobre a morte do sogro, alegando que o marido, Diego, estava sofrendo porque se sentia culpado, e usava isso para comover a família e evitar que o corpo fosse periciado.
A Polícia Civil gaúcha divulgou trechos de mensagens trocadas por Deise e familiares, entre o episódio de envenenamento de Paulo Luiz e o bolo envenenado com arsênio. Em uma das mensagens que mais chamaram a atenção da polícia, ela escreveu a um familiar: “Quando eu morrer, cuida do meu filho e reza por mim, pois é provável que eu não vá para o paraíso”.
O delegado responsável pelo caso do bolo envenenado, Marcos Veloso, citou que a frieza e a capacidade de manipulação de Deise impressionaram os investigadores, que a descreveram como uma pessoa “com a resposta sempre pronta” e que se apresentava “tranquila” durante os interrogatórios.
A polícia chegou a questionar Deise se encontraria algo em seus dispositivos, quando ela alertou a polícia sobre suas pesquisas sobre veneno, buscando criar um álibi para as provas que a polícia coletava.
As provas técnicas encontradas no celular da acusada revelaram que ela praticava homicídios em série e tentou apagar evidências que a incriminassem. A investigação descobriu que Deise realizou pesquisas na internet sobre arsênio e substâncias similares antes dos crimes, inclusive em plataformas de compras. Compras de arsênio foram entregues em seu nome pelos correios.
A conclusão do envenenamento foi consumada após análise pericial de 89 amostras, incluindo amostras da farinha encontrada na casa da família. Altas quantidades de arsênio foram encontradas no sangue, urina e conteúdo estomacal das vítimas.
Deise Moura dos Anjos está presa temporariamente no Presídio Estadual Feminino de Torres, acusada de triplo homicídio qualificado e tripla tentativa de homicídio qualificada.